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Da Fábula do Empreendimento ao Empreendimento Inteligente – Parte I

Prezados leitores, estamos iniciando a história da Fabula do Empreendimento, escrita por Jorge Brognoli ,Consultor em MI, que tem como objetivo textualizar a passagem de um empreendedor que usa métodos tradicionais para o método de MI, apoiado pelo BAV.

Veja os aspectos desse empreendedorismo, e tente adquirir sua própria inteligência de gestão, com sua natureza e formas de contexto diferenciadas:

No universo dos empreendimentos, a imensa maioria é constituída de empresas relativamente pequenas, com operações simples, até mesmo simplistas pelos padrões do que podemos chama de gerência, e menos ainda num sistema gerencial, padecendo dos mesmos problemas o proprietário-gerente comete um erro, corrige e promete nunca mais repeti-lo, onde a experiência é o melhor meste. Tanto as pessoas quanto os empreendimentos sempre enfrentam uma crise de desempenho. O desempenho declinante das pessoas e seus empreendimentos podem ser constatados no grande número de nascimento e mortes prematuras de negócios que poderiam ser a realização de sonho ou meta pessoal.

Neste trabalho que hora publicamos com exclusividade aqui no MI-reporting, procuramos primeiramente demonstrar aspectos do empreendedorismo para então apresentar a inteligência de gestão, sua natureza e formas repensadas no contexto do empreendedorismo.

 

Introdução

Muito se tem discutido sobre como evitar este grande número de perdas pelo caminho, pois se os empreendedores e empreendimentos vingassem, haveria um ganho econômico e social tremendo, pois embora a participação das micro e pequenas empresas na formação do valor-adicionado da economia das muitas localidades do Brasil e no resto do mundo tenham um baixo percentual, são tremendamente representativas na quantidade e, portanto, importantíssimas na geração de emprego.

A sustentabilidade em longo prazo não tem preocupado os empreendedores, pelo menos aqueles que buscam lucros rápidos em transações de compra e venda. Outros estão interessados apenas em gerar fluxo de caixa suficiente para manter certo estilo de vida. Mas a sustentabilidade em longo prazo importa enormemente, pois cremos que na sua imensa maioria, os empreendedores desejam construir um negócio de uma dimensão que possa se renovar constantemente.

Para a construção de um negócio sustentável será necessário um conjunto de habilidades, e dentre estas, a Inteligência de Gestão, que deveria estar no seu modus operandi. Tal se torna necessário dado que em nosso país, embora tenhamos um grande número de empreendedores com destaque ao nível mundial, a economia brasileira perde com o alto índice de mortalidade de empresas, conforme dados do SEBRAE: Tabela 1 Taxa de Mortalidade por Região e Brasil

 

A no de

Constituição

Regiões

Brasil

Sudeste

Sul

Nordeste

Norte

Centro Oeste

2000

48,9

52,9

46,7

47,5

49,4

49,4

2001

56,7

60,1

53,4

51,6

54,6

56,4

2002

61,1

58,9

62,7

53,4

53,9

59,9

Fonte: Pesquisa “Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de

empresas no Brasil” – Sebrae

“O Brasil é um dos cinco países mais empreendedores do mundo – e não é um país pequeno, representamos um potencial muito grande de gestores em busca de conhecimento. As pessoas têm se inscrito em cursos de empreendedorismo em instituições de primeira linha. É um mercado interessante” afirma o professor de Planejamento de Negócios da PUC Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Cláudio Nasajon, 2006).

Como e porque as pessoas empreendem? Esse questionamento nos leva ao aprofundamento do que é de fato empreender e as formas ou modelos para tal. O tema empreender tem tomado um significado novo na sociedade, a qual está em turbulência e mudanças, criando riscos e oportunidades, sendo cada vez mais importante interpretar esse mundo que emerge.

Neste contexto, conforme Kahrbek e Kiesel (Apud LENZI & KIESEL et al, 2009), a postura tem de ser prospectiva, “onde os gestores tem que ser hábeis, ágeis e talentosos”, demandando um profissional não só para os controles, “mas para muito mais: para a gestão inteligente, com conhecimento, inteligência e empreendedorismo”.

 

Continua na próxima edição.

 

Texto escrito pelo Consultor Jorge Brognoli

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