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Na era da agilidade, as gerações Y e Z ocupam o mercado de trabalho

Embora tenham sido acusados de serem distraídos, egoístas, impacientes e antissociais, as novas gerações têm conquistado cada vez mais o mundo dos negócios

 Hoje é perfeitamente normal encontrar jovens no comando de setores ou mesmo dirigindo grandes empresas. Isso pode ainda causar espanto e até receio aos mais velhos (os Baby Boomers), mas a geração Y e Z ganharam o mercado de trabalho com suas atitudes e maneira de pensar diferenciadas.

Lembra do slogan “Abra a cabeça”? É exatamente assim que pensam as novas gerações; totalmente adaptados ao mundo virtual, eles trazem a inovação como sua aliada, fugindo do senso comum, revolucionando o modo de trabalhar.

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Performance profissional depende de disciplina e decisões acertadas

O Diretor Executivo da SBDC, Marcus Ronsoni, explica como avaliar e desenvolver a performance de um profissional a partir do seu comportamento. Por HSM

Muitas pessoas acreditam que para conseguir boa performance profissional é necessário investir no aumento de sua capacidade técnica. No entanto, sabe-se hoje que a questão do desempenho passa muito mais pelo seu comportamento e pelo modo como toma suas decisões.

Segundo Marcus Ronsoni, Diretor Executivo da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental (SBDC ), o primeiro aspecto a ser observado para se mensurar a performance de um profissional e desenvolvê-la é preciso entender o ambiente em que este profissional está inserido e as pessoas com quem ele se relaciona e estabelece suas conexões.

“Existem motoristas de fuscas pilotando carros de Fórmula 1, ou seja, pessoas que estão num ambiente no qual elas não estão preparadas para exercer um bom trabalho. Da mesma forma que existem pilotos de Fórmula 1 tentando correr em alta velocidade com um Fusca”, exemplifica Ronsoni. “Cada profissional precisa entender se o ambiente em que ele está inserido corresponde às suas características pessoais.”

O especialista explica que o próprio profissional tem dificuldade em fazer esse diagnóstico sozinho. “Se você perguntar para alguém se ele é águia ou galinha, é claro que ele vai dizer que é águia”, diz ele em referência ao conto de Leonardo Boff. “Por isso, é essencial observar quem são as pessoas com quem essa pessoa se relaciona. Se a pessoa convive entre galinhas, é bem provável que ela seja uma delas”.

O segundo aspecto que deve ser considerado num trabalho de desenvolvimento de performances é a ótica com a qual o profissional enxerga seu trabalho, ou seja, estratégia e metodologia escolhia por ele para atingir seus objetivos.
“Existem casos em que a pessoa é capaz de fazer muito mais, mas está atuando sob o ângulo errado. Tem um bom desempenho técnico, mas escolheu a estratégia errada. Isso é comum de encontrar em alguns executivos”, comenta Ronsoni.

Mudar para melhorar

Segundo ele, algumas pessoas querem manter a mesma forma de trabalhar ao longo de toda carreira e isso não funciona. Uma determinada estratégia que serviu muito bem para que o profissional chegasse a um cargo de CEO, por exemplo, pode não ser mais eficiente a partir do momento em que ele passou a ocupar o novo cargo.

“A partir do momento em que a pessoa percebe isso e redefine seu ângulo de abordagem, ela passa a ter novos indicadores para mensurar sua performance”.

Os indicadores são justamente o terceiro pilar para o desenvolvimento dessa performance. A partir de uma pontuação atribuída a diferentes aspectos do desempenho da pessoa, Ronsoni identifica lacunas que existem no comportamento do profissional. “Uma pessoa com alto desempenho técnico e baixo resultado financeiro, por exemplo, certamente tem características comportamentais, que lhe levaram a decisões com essas consequências”.
Ronsoni explica ainda que o trabalho na SBDC está baseado no desenvolvimento comportamental, que tem como foco a maneira do profissional de estruturar seus pensamentos e ação, sendo que a capacitação técnica fica como consequência desse trabalho.

Dessa forma, o desenvolvimento de performance concentra-se nas chamadas competências de resultado, como disciplina, organização, planejamento, e também nas competências de relacionamento, como empatia, poder de influência, capacidade de vínculo etc.

“Se eu precisasse escolher uma competência mestra para a transformação de um profissional, no entanto, eu escolheria a disciplina, porque ela me ajudaria a desenvolver todas as outras.”

Notícia de: http://migre.me/8nT0z

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Líder deve procurar estratégias para o uso do tempo de sua equipe

Christian Barbosa, especialista em administração do tempo e produtividade, fala sobre como o líder pode obter o melhor aproveitamento de sua equipe. Por HSM

Todos sabem que a produtividade de uma equipe é de responsabilidade direta de quem comanda o grupo. No entanto, muitos líderes ainda não enfrentam como deveriam a incumbência de orientar seus comandados sobre como vão utilizar o tempo que dispõem na execução das tarefas. Essa omissão tem resultado direto na queda de rendimento do time e no não cumprimento de metas.

“Se o líder não procura estratégias para o gerenciamento do tempo, a equipe fica à mercê das circunstâncias, das urgências e tudo vira prioridade”, explica Christian Barbosa, especialista em administração do tempo e produtividade. Ele lembra que gestões com essas características são marcadas pelo uso frequente horas extras e por funcionários muito estressados.

Para Barbosa, a atuação do líder produtivo passa por três pilares:

1 – O líder deve gerenciar o próprio tempo de maneira organizada e planejada. Não adianta querer cobrar algo da equipe que nem mesmo ele faz.
2 – Deve ajudar cada integrante da equipe a organizar seu tempo, estimulando o uso de ferramentas, a eficiência da comunicação, evitando o excesso de reuniões etc.
3 – Gerenciar a atuação do grupo, como parte integrante da empresa, definindo metas, processos e projetos e criando padrões de procedimento para as urgências, definindo o que é prioridade e ajudando a equipe a entender o que é importante e o que não é.

“Ignorar os dois primeiros pilares e partir diretamente para o terceiro também não funciona. Empresas são feitas de pessoas. Cada uma delas tem suas próprias características, seus problemas particulares, suas deficiências”, lembra Barbosa.

Vilões do tempo

No combate ao desperdício de tempo, as longas e improdutivas reuniões estão entre os vilões mais procurados. Ainda que de forma inconsciente, elas servem para muitos funcionários como uma oportunidade para a procrastinação.

Segundo o especialista em gerenciamento do tempo, muitas das reuniões podem ser evitadas, principalmente as recorrentes, com o uso das ferramentas de comunicação adequadas. Outro conhecido vilão é o uso de redes sociais via internet, que deve ser visto com mais cuidado na opinião de Barbosa.

“Às vezes a pessoa terminou uma tarefa supercomplexa e precisa relaxar por cinco minutos. A rede social serve bem a esse propósito. Não há problema nenhum nisso”, diz o especialista. “Mesmo porque, se a empresa proíbe completamente, a pessoa vai ao banheiro e acessa via celular. É como se disse ‘me engana que eu gosto.’”

“Também não sou favorável a deixar o acesso totalmente liberado, porque as pessoas costumam abusar. Então é preciso estabelecer um controle mais disciplinado”, recomenda Barbosa. “Existem softwares que limitam o uso de determinados sites por 30 minutos, por exemplo. Também é possível permitir o acesso em horários pré-estipulados, como a hora do almoço, no início e o final expediente.”
É natural que o líder encontre resistência entre seus comandados ao inserir novas rotinas e delimitar o uso dos intervalos.

Neste momento, ele deve fazer valer a sua capacidade de motivar e gerenciar pessoas. “As pessoas não gostam de controle, às vezes não gostam de se planejar. Algumas acham que isso não funciona. Sem dúvida vai haver resistência. Cabe ao líder vencer essa barreira e garantir a produtividade da equipe num ambiente agradável a todos.”

Notícia de: http://migre.me/8mZES

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Inovação é mais importante para TI do que corte de custos

Gerentes de TI e CIOs precisam se concentrar menos na redução de custos quando da renovação de contratos e muito mais sobre a inovação. Por CIO

Gerentes de TI e CIOs precisam se concentrar menos na redução de custos quando da renovação de contratos e muito mais sobre a inovação, opina a analista da Ovum, Evan Kirchheimer, em debate promovido recentemente pera operadora BT, do reino Unido. Dois líderes de TI contestam. Segundo eles, embora a inovação seja importante, a redução de custos ainda é uma prioridade nestes tempos austeros. E você, o que diz?

“O que acho mais frustrante como analista especializado em empresas de TI, é como os CIOs implacavelmente se concentram na redução de custos em cada ciclo de renovação de contrato. Isso sufoca a inovação”, diz Kirchheimer. “As pessoas precisam colocar de lado os custos e pensar um pouco mais sobre a forma como a rede pode permitir-lhes fazer negócios de uma maneira nova”, acrescentou.

“Não sei quando isso vai mudar, mas gostaria de plantar uma semente na cabeça de todo CIO e de todo diretor financeiro pedindo-lhes para parar de bater nos fornecedores. Vocês precisam mantê-los interessados. Esse deve ser o seu principal objetivo, se você é um CIO”.

Kurt Frary, gerente de TIC da arquitetura em Norfolk County Council, discordava Kirchheimer e argumenta que no setor público é impossível evitar priorizar a redução de custos.

“Seria errado dizer que esta é uma opção. A qualquer momento olhamos para qualquer um dos nossos grandes contratos com o objetivo de obter reduções de custo significativas na hora da renovação “, disse Frary. Ele reconhece, no entanto, que, por vezes, investimentos em inovação podem reduzir os custos em toda a empresa. E acredita que o impulso recente do setor público em adotar serviços de nuvem pública é um exemplo disso.

“Embora tenhamos de guardar dinheiro ano após ano, às vezes você precisa gastar dinheiro em TI para cortar custos em algum outro lugar no negócio”, disse Frary.

“Por exemplo, a tendência é adotar mais e mais serviços de nuvem pública, e para isso teremos que montar uma rede muito diferente. Podemos precisar de mais largura de banda e melhor desempenho na web”, acrescentou. “Portanto, teremos que investir mais em infraestrutura, para reduzir os custos em outros lugares, movendo mais serviços para a nuvem”. O Norfolk County Council revelou recentemente que está envolvido em uma das maiores implantações de Google Apps em termos de números de usuários (148 mil).

Mike Mann, diretor de estratégia de tecnologia e planejamento da Standard Life, concorda com Frary que os custos são uma prioridade, mas argumenta que há espaço para introduzir a inovação também.

“Você pode fazer as duas coisas. Pode entregar as facilidades que você precisa para redes inteligentes, mas também pode ter redução de custos significativas ao mesmo tempo. Não acho que as opções sejam mutuamente exclusivas”, diz Mann.

A Standard Life revelou detalhes de um acordo de outsourcing de 30 milhões de Euros com a BT, que fará a gestão da infraestrutura de comunicação da empresa nos próximos cinco anos. Segundo Mann, o acordo assegurou para a Standard Life uma “reduçãosignificativa” dos custos. “Não me interpretem mal, há uma pressão para reduzir preços, mas acho que você pode fazer isso e ainda obter serviços inovadores”, disse ele.

O acordo com a BT abrange a entrega e ga estão de uma LAN e de uma WAN, bem como telefonia IP, contact centers, gestão de contratos, gestão de serviços e da transição da infraestrutura para a rede IP da BT Connect.

Notícia de: http://migre.me/8dXRS

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Sucessão de empresas preservando a essência dos negócios

A Preservação de negócios sem perder a veia empreendedora, isso é possível!. Por Informationweek

Estudos recentes comprovam que 70% do PIB (Produto Interno Bruto) da América Latina é composto por empresas que tenham pelos menos uma pessoa da família com responsabilidade pelo controle das companhias. Esse fato também pode ser observado em países cujo processo sucessório já está mais consolidado. Uma pesquisa realizada no fim de 2001 pela revista Fortune revelou que em 40% das 500 maiores empresas listadas nos EUA, as famílias ainda tem elevada influência nas decisões da gestão do negócio.

Em países em desenvolvimento, como o Brasil, com crescente surgimento de empresas novas, aumento no volume de investimentos de fundos de private equity e pouca maturidade dos líderes na consolidação dos negócios, a sucessão é encarada como fator decisivo para alavancagem dos resultados.

Existem inúmeros fatores que fazem com que essa crença prevaleça. Um profissional que não tenha ligação com o histórico da organização normalmente tem condições de tomar decisões com mais racionalidade, possui experiência em geração de resultados financeiros, trás boa bagagem acadêmica, possui ampla rede de contatos que facilita na atração de bons talentos para a empresa e ainda consegue tornar o ambiente competitivo sem se prender ao passado.

Porém, é preciso sempre lembrar que a capacidade de empreender do brasileiro faz com que ele supere barreiras quase que intransponíveis se compararmos com outros países do mundo.  Mesmo com barreiras como altos índices de desigualdade social, baixa renda per capta, elevada carga tributária, crédito restrito e caro, escassez de mão de obra qualificada, logística ineficiente e, nos últimos anos, ocupação cara (aluguel, condomínio e utilidades), o Brasil é o país mais empreendedor do G20, segundo levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em 2010.

Então, como promover a sucessão e profissionalização das empresas sem perder a veia empreendedora do dono?

É importante entender que o que promove a perpetuidade dos negócios, é o mesmo driver pela qual as empresas deixam de ser uma start-upa preservação de sua essência.

Todo e qualquer empreendedor traduz a sua essência no dia-a-dia do seu negócio, através de seus produtos e a forma como são negociados.  É possível iniciar uma empresa sem indicadores de desempenho, sem relatórios financeiros e até sem presidente. Porém, não é possível iniciar sem alma, ou ainda, sem identidade.

Essência é um conceito que vai além dos triviais, mas importantes, missão, visão e valores. É preciso traduzir claramente quais são os fatores críticos internos do sucesso da empresa até o momento da sucessão. Esses fatores com certeza compõem a essência da empresa e são responsáveis por grande parte do sucesso da empresa até então.

Um importante player do varejo de luxo, no segmento de roupas, tem como essência, através de seu fundador, uma extrema preocupação com o ponto de venda. A preocupação é tamanha que busca atingir todos os sentidos dos clientes que visitam suas lojas, evoluindo o ponto de venda para um novo conceito de ponto de experiência. Um ponto interessante é a preocupação com o perfume das lojas. Cada ponto é cuidadosamente perfumado com uma essência característica durante todo o dia para que os clientes possam criar uma lembrança da marca pelo perfume da mesma. Essa preocupação tem tanto sucesso que, por demanda dos clientes, as essências passaram a ser vendidas pelas lojas e se tornaram o SKU (produto) mais vendido pela empresa. Essa preocupação com o PDV (ponto de venda), em especial com o cheiro das lojas, criou uma marca e um importante fator de lembrança para os clientes, aumentando o tráfego em suas lojas. Essa preocupação, introduzida e disseminada pelo fundador, representa um importante fator interno de sucesso e jamais deve ser eliminada por qualquer futuro presidente da organização.  Ela deve ser sempre levada a sério e maximizada, pois faz parte da identidade da empresa.

É preciso ressaltar que em qualquer processo de sucessão faz-se necessário identificar a essência do negócio, introduzida pelos empreendedores e responsável por parte do sucesso da empresa. Após essa identificação, é fundamental definir indicadores que monitorem a manutenção desses fatores durante as gestões profissionais da empresa e os mesmos devem incorporar os rituais de gestão de negócio no futuro.

Apenas através da manutenção da essência das empresas é possível garantir o sucesso do processo de sucessão, unindo as vantagens da profissionalização na gestão com a perpetuidade da essência do negócio que, um dia, representou o sonho de um empreendedor.

Flávio Menezes

Sócio-Diretor da OThink

Notícia de: http://migre.me/8cmjj

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Serviços privados de espionagem atuam na Suíça

Revelações sobre supostos casos de espionagem envolvendo agentes suíços coloca os interesses de “inteligência econômica” do gigante nuclear francês Areva e da multinacional Nestlé no centro das atenções. Notícia de swissinfo

O pequeno e discreto mundo da inteligência competitiva e empresas de segurança está concentrado em Genebra.

Ao invés da França vizinha, muitos consideram que a Suíça aproveita-se de uma margem de manobra graças à sua estrutura jurídica e uma abordagem menos formal do tema.

A Alp Services, a empresa de espionagem baseada em Genebra, e seu diretor Mario Brero estavam no centro de um escândalo no mundo empresarial envolvendo a “Anne atômica” – Anne Lauvergeon, ex-chefe da Areva – seu marido Olivier Fric e executivos da empresa.

Lauvergeon, a chefe deposta da estatal francesa fabricante de reatores nucleares, lançou um processo na justiça em Paris no mês passado contra a empresa suíça acusando-a de espionagem.

O caso Areva trouxe à tona o pouco conhecido setor na Suíça, que deixa seus rastros através de países anglófonos, França e Alemanha no uso de agências de detetives para ajudar a melhorar a competitividade e proteger interesses comerciais.

Área em expansão

Atualmente existem cerca de doze empresas ativas no território suíço, a grande parte delas sediada em Genebra, das quais se destacam Alp Services, One Intelligence, Kroll e Diligence.

“É um setor que cresce”, afirma Hélène Madinier, professor na Escola de Administração de Empresas de Genebra, onde são oferecidos cursos de inteligência competitiva desde 2010.

“Eles são realmente discretos. Para algumas delas, inteligência competitiva é apenas uma parte das suas atividades. Elas também podem estar envolvidas em trabalhos gerais de investigação.”

Para o especialista Stéphane Koch, sua presença pode ser explicada pelo caráter internacional de Genebra, o grande número de ONGs e multinacionais, além de um contexto mais do que descontraído.

“A França tem uma abordagem mais formal. Já na Suíça faltam regras para enquadrar ou regulamentar a profissão”, explica. “Cada um faz o que quer.”

Conspiração e sondagem 

No caso Areva, a ex-executiva Lauvergeon acusa o seu antigo empregador de espionagem e considera ter sido vítima de um complô para desestabilizar sua posição na empresa.

Sébastian de Montessus, chefe da divisão de mineração da Areva, confirmou recentemente ter contratado os serviços da Alp Services para investigar a compra desastrosa, em 2007, da concorrente Uramin pelo valor de 1,8 bilhões de euros (2,1 milhões de francos). Ele não comunicou o início das investigações à Lauvergeon, que no momento presidia a empresa.

Mas Montessus insiste ter iniciado as investigações apenas para examinar as operações de compra e verificar, ao mesmo tempo, se o marido de Lauvergon, Fric, havia se “beneficiado ilegalmente”. Ele negou ter espionado sua vida privada ou utilizado métodos ilegais como escutas telefônicas.

Em 1° de fevereiro, a ONG Transparência Internacional na França anunciou que faria, em conjunto com o Greenpeace e o Instituto Worldwatch, uma queixa legal em uma corte de Paris contra pessoas não identificadas relacionadas ao caso Areva, segundo notícias publicadas na mídia francesa.

De acordo com o jornal “Journal de Dimanche”, entre as várias propostas apresentadas, o diretor da Alp Services, Mario Brero, sugeriu “vigilância preventiva e infiltração e trabalho de lobby” das três ONGs por 40 mil a 60 mil euros por mês, o que foi rejeitado.

Enquanto isso, o advogado de Brero, David Bitton, negou que seu cliente tenha “espionado quem quer que seja ou realizado escutas telefônicas ilegais”.

Ultrapassando fronteiras 

A advogada Marie-Laure Ingouf afirma que a maioria das grandes empresas utiliza atualmente os serviços de agências de detetives. “Isso não é um problema. Porém as leis precisam ser respeitadas e, por vezes, isso é um pouco vago.”

Saber quando esses agentes estão ultrapassando fronteiras legais ou éticas, quando inteligência econômica pode ser tornar espionagem industrial, não é sempre fácil de estabelecer.

Enquanto certas atividades como escutas ilegais de telefone são claramente ilegais na Suíça, cobertas pela proteção de artigos individuais do Código Penal, a usurpação de identidade não é um crime, ao contrário da França.

Em outro caso no mês passado, ativistas antiglobalização da Attac entraram com um processo civil em Lausanne contra a Nestlé. A multinacional suíça admitiu ter contratado um agente infiltrado da empresa de segurança para espionar os ativistas, mas justificou a ação afirmando que sua ação preventiva era justificada pelo fato da “Attac ter declarado guerra contra a Nestlé” durante os protestos contra a reunião de cúpula do G8 em Evian, na França, em 2003. As duas partes aguardam o julgamento.

Koch considera que a infiltração, apesar de comum, estava “fora dos códigos legais e éticos”.

“Já para a hackear alguém, é fácil contratar um cyber-mercenário para invadir o computador de alguém e obter informações relevantes do seu disco rígido”, afirma.

Atento

Mas vigilância preventiva – participando de conferências públicas de ONGs ou discutindo com membros – não é ilegal ou considerado como espionagem, acrescenta Koch.

“Como país, embora as leis suíças protejam a privacidade individual. as empresas têm uma margem de manobra se desejam vigiar os seus próprios funcionários”, mencionou o advogado Marc Henzelin à revista mensal suíça Hebdo.

Madinier admite existir uma considerável margem de manobra legal. Mas, ao mesmo tempo, insiste em fazer distinções entre a maioria das empresas de inteligência competitiva e algumas agências que também oferecem serviços de detetives e que podem recorrer a instrumentos “obscuros” como infiltração em uma empresa através de contratação sob falsa identidade.

“Isso existe, mas não é algo que a gente ensine ou defenda”, afirma. “O caso Areva fez aumentar a confusão sobre inteligência econômica, que na realidade é apenas o trabalho de coletar e usar informações para aumentar o crescimento e a competitividade de uma empresa.”

Notícia de: http: //migre.me/81Hkl

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O Pescador de Informações

Dicas para uma gestão “saudável” com informações , e como evitar problemas no empreendedorismo. Por inteligência de 
negócios

O seu mundo empreendedor não está normal?

Você precisa acordar muito cedo em certa manhã, são 5 horas, é final de mês e é dia de fechar o faturamento da sua empresa. Além disso, os demais sócios esperam por você para uma reunião no final da tarde sobre o desempenho do mês. Conseguiu imaginar a cena: você deitado na cama gritando … EU NÃO VOU SAIR DESSA CAMA HOJE!!!!

Seria ótimo se as coisas fossem diferentes na sua empresa. Você acordando diariamente tranquilo, com a cabeça fresca, mente aberta, limpa, pronta para atacar todas as metas e tomar as decisões necessárias com rapidez e agilidade.

A síndrome SISIQATE

Pessoas que vivem diarimente tendo que gritar, implorar para não sair da cama, com difuldades para tomar decisões, sofrem de uma síndrome cujo nome é SISIQATE –  SÍNDROME DE SISTEMAS QUE NÃO AJUDAM A TOMAR DECISÕES. Tudo bem, não tem como entrar no jogo do universo e implorar para que ele conspire a seu favor, afinal, hoje é dia de fechar faturamento e a diretoria espera por você para uma reunião extremamente estratégica.
Não entre em pânico, essa síndrome não é contagiosa, ela não mata, mas faz com que as coisas fiquem muito difíceis. Detalhe, ela possuí uma série de contra-indicadores que podem levar você a situações de estresse intermináveis, imensuráveis e deixar você muito pê da vida! Agora, existe também receitas simples que podem ser solucionadas com doses homeopáticas.

Procure um médico

Pensamentos á flor da pele nos dias de hoje são normais. O que não é normal é você depender de sistemas gerenciais que não ajudam a visualizar que rumo seguir com sua empresa. Sua organização é muito mais que uma boa cama para se dormir, ela é o sustento de muitas pessoas e a alimentação para muitos clientes, você não pode ficar na cama porque hoje é dia de faturamento e você não sabe quais decisões tomar. Você precisa ir à luta, mergulhar de cabeça no universo de informações do seu negócio.

A receita

A síndrome que você vivência é também o problema de inúmeras pessoas que não possuem sistemas ou organização para tomada de decisões. Como exemplo, analisamos a maioria das empresas no Brasil, a realidade de muitas é ainda controlar a gestão da empresa em planilhas. Isso é ruim? não, do ponto de vista operacional. Sim, do ponto de vista tático/estratégico. Manter a gestão da sua empresa em planilhas é o mesmo que implorar para a água cair do ceú em época de estiagem, é um desespero, todos concentrados na operação (alimentação de planilhas) enquanto as oportunidades passam à cavalo, de trem, ou de avião.

Editar planilhas é prática atual em ambiente empreendedor e será impossível alguém inventar algo mais incrível que um sistema de planilhas. Todavia, a partir do momento que sua empresa começa a crescer torna-se insustentável manter a atualização de planilhas para geração de fluxo de caixa, demonstrativo de resultados, gestão de vendas, faturamento e etc. É imprescindível para crescer a busca de SISTEMAS QUE AJUDAM A TOMAR DECISÕES.
Agora que temos a receita médica para curar a síndrome, o caminho é identificar quais sistemas são esses.

A solução

Sair dessa crise de estresse, insonia e receio de sair da cama não vai ser tarefa fácil. Vai exigir de você muito tempo e dedicação para fazer acontecer. Para avançar e criar novas práticas de gestão para o seu negócio será necessário potencializar competências essenciais.

Veja bem, você está saindo de um universo em que a OPERAÇÃO governa suas ações. Para entrar em um universo em que a ESTRATÉGIA alinhada com a TÁTICA ajudarão você a gerenciar melhor a sua mente e as suas metas.

Para começar tudo isso a base de informações da sua empresa precisa receber um tratamento de beleza daqueles digno de ator da Globo. Não é mentira não, imagine que você está em uma pescaria e o peixe que você está tentando pescar é mais inteligente que você. Você joga a isca, ele corta a linha. Você troca a isca, muda a linha para uma mais forte e joga novamente. Dessa vez o peixe ignora você e vai embora. Espera aí! qual é a moral da história: o peixe não gostou da linha ou a isca não interessou a ele?

É lógico que esse papo todo é história de pescador, mas no final das contas você não conseguiu pescar o peixe. O que faltou? Talvez tenha faltado várias coisas, tais como, você foi pescar em um rio e não conhecia o tipo de peixe que lá residia. Você foi pescar com iscas erradas que os peixes não gostam, usou uma vara muito pesada e o peixe se assustou com o tamanho. Como conclusão sobre essa pescaria que mais parece uma história de terror: você foi pescar e não recolheu as informações inteligentes para uma boa decisão sobre o que levar para pescar o peixe. E como peixe é um animal inteligente, ele enganou você.

No mundo empresarial vivemos uma realidade parecida, estamos muito preocupados com o que vai acontecer no dia a dia que esquecemos de pensar sobre quais peixes queremos pescar. Se você que é empreendedor, gestor, ocupa um cargo de alta responsabilidade na gestão de uma organização, se não estiver preocupado em tomar a decisão certa sobre qual isca usar, sua pescaria sempre estará sujeita a resultados ruins.

Saia do lugar
Nesse momento, sair do lugar não é apenas buscar um salão de beleza para suas informações, mas decidir que é hora de mudar. Adotar SISTEMAS INTELIGENTES que facilitem a identificação de quais táticas usar para pescar, essa é a decisão a ser seguida.Sistemas inteligente para gestão de negócios são a essência para uma organização saudável. Comer peixe é muito saudável, portanto sua empresa não pode mais pensar em sobreviver sem sistemas inteligentes. Vamos á luta! amarre seu burrico à sombra de uma árvore gigante e coloque embaixo dela todo o sabor da simplicidade que você precisa para atingir os objetivos esperados. Agora sim, você saiu do lugar e tem em mãos um SISTEMA INTELIGENTE que tem o objetivo de fornecer a você informações para tomada de decisões.

O que um sistema de inteligência de negócios faz para você

As empresas buscam aperfeiçoamento na gestão em virtude do seu crescimento, melhoria do seu processo organizacional ou pela potencialização da sua estratégia de negócios, tem em um sistema de inteligência suas necessidades alcançadas.

A base para um sistema de inteligência funcionar está na organização de indicadores de desempenho. Você pode conviver com o trauma de ter que levantar cedo para fechar o faturamento da sua empresa, preparar dados, planilhas, números, gráficos intermináveis para aquelas reuniões chatíssimas com seus diretores. Mas, você não precisa conviver com a desorganização, com a ausência de processos e indicadores de resultados reais e questionáveis. A verdade é que não existe mais tempo para alimentar planilhas e imprimir relatórios estáticos, você precisa de agilidade e isso você conquista ao transformar dados em visões e cenários de informações.

Ao implantar um sitema de inteligência de negócios você deixa aquela velha história de relatórios e planilhas para trás. Relatórios e planilhas automatizadas são componentes básicos de uma sistema de inteligência e o ganho para a organização começa a aparecer quando esse componentes formam visões estratégicas através de mapas e painéis de gestão. Gerenciar sua empresa através de cockpits e dashbords, não há mágica mais eficaz que isso. É como ter um mapa de todos os cardumes do rio, com os gostos e desejos de cada peixe. Pronto, essa é a pescaria perfeita.

E então, já está com o desejo de pescar informações com mais qualidade. Busque um aplicativo de Inteligência de Negócios, faça do seu ato de empreendedorismo um alto impacto.

Notícia de: http://migre.me/7WO02

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Todos os ovos na mesma cesta

Mercado dinâmico e avanço da hipercompetição não permite mais ficar preso a apenas poucas fontes de receita. Revisão de portfólio e carteira de clientes emerge como tarefa fundamental. Matéria de CRN

O mundo dos negócios gira em espirais cada vez mais velozes. A história recente demonstra grandes transformações. O modelo simples de competição ganhou diferentes contornos e intensidade, exigindo transformações constantes dos negócios na proporção que os ciclos de vida das organizações sofrem uma nova dinâmica. O contexto pede, entre outras coisas, análise detalhada e constante de seu portfólio e de sua carteira de clientes como forma de fugir de cenários de dependência e consequentemente mitigar riscos. Diversificar fontes de receita emerge como algo primordial na perpetuação de uma companhia.

Muitas vezes, um fornecedor de TI não percebe que está dependente de um cliente ou fabricante. Começa com um projeto pequeno e tudo vai bem. Novas oportunidades surgem e abrem-se portas para novos negócios. Ótimo. Os olhos se arregalam e quer se abraçar o mundo. Em alguns casos, o empresário não vê que aquilo implica em comprometer uma capacidade de recursos que não possui. “Ao invés de ser uma solução para ganhar mais dinheiro, vira um problema de abastecimento e cumprimento de prazos onde padrões de qualidade podem não estar sendo atendidos”, aponta o consultor do Sebrae-SP, Reinaldo Messias, para acrescentar: “A oportunidade tentadora transforma-se em um enorme problema”.

“Não se pode ser dependente de um único produto, cliente ou fornecedor”, pontua Mariano Gordinho, presidente da Abradisti (Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação). Qualquer desvio de comportamento em um desses três elos gera um desequilíbrio sistemático, uma vez que as coisas atuam interconectadas. Pelo lado de oferta, obviamente, grandes marcas abocanham fatias significativas como fontes de receitas em negócio. “O que debatemos, é que uma marca top tem que representar menos de 50% da receita de um distribuidor, acima disso, a zona de risco é fácil de ser identificada, pois qualquer erro estratégico do fabricante tem uma implicação instantânea sobre grande parte do teu faturamento”, comenta. Existem alguns exemplos recentes nesse sentido no mercado brasileiro com o desabastecimento de produtos Cisco ocasionado a partir da Operação Persona.

Pelo lado da demanda, a representatividade de um cliente em sua receita  deve ser bem mais baixa do que o que você tem atrelado a um fornecedor. Alguns especialistas apontam para um patamar máximo de dependência de faturamento em uma única fonte entre 10 e 20%. A equação de Messias define não comprometer mais de 50% de sua capacidade de entrega nem atrelar mais de 30% de seu faturamento à apenas um freguês. Esses números farão com que, no mínimo, você tenha tempo de sair por aí em busca de novas fontes de renda.

Comprometer grande parte da capacidade de entrega em apenas uma fonte de faturamento acaba fazendo com que aquele cliente sinta-se dono do seu negócio. “Isso é ruim porque a pressão acaba sendo muito forte para os dois lados”, comenta o consultor. “Mesmo que você seja um fornecedor exclusivo, lembre-se que ninguém gosta de ficar refém”, diz o especialista, deixando claro o que é sabido por muitos: seu cliente sempre trabalha com uma alternativa para repor uma quebra de abastecimento. Jogue o mesmo jogo, afinal pulverizar as origens de receita, em último caso, evitará transtornos.

Além disso, existe a tentação de atender uma grande conta. Isso traz glamour e visibilidade. Na outra ponta surge um desafio de entrega e dependência que traz consigo alguns riscos embutidos de uma eventual dependência econômica daquela conta que engole fatias imensas da pizza de seu faturamento mensal. O cenário bom por um lado e um risco por outro. Procure olhar sempre além daquilo que você está fazendo. Não é que um cliente grande é ruim, afinal, alguns gigantes valem por 50 pequenos, pois tem diversas áreas passíveis de ser atendidas. Mas, ficar lá dentro só com uma atividade o deixará comprometido. Concentrar grande parte dos ganhos da companhia em apenas um cliente ou negócio pode ligar o sinal de alerta. Há um ditado muito repetido por executivos norte-americanos: não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. Afinal, se ela for ao chão, muitos quebrarão.

Carlos Alberto Sacco, diretor de marketing da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), recorda do caso de um amigo que, na época em que os mainframes dominavam o ambiente computacional corporativo, tinha uma empresa 100% vinculada à prestação do serviço de processamento da folha de pagamento de 10 mil funcionários para apenas uma companhia. O mercado passou por um downsizing. “Quando o cliente migrou da plataforma alta para o modelo distribuído, a empresa quebrou. O cara não se preparou para que pudesse antever esse problema ou mesmo desenvolver uma solução para o novo ambiente”, estabelece.

Caminho

Quando fundou a BRQ, diversificar as fontes de receita já figurava entre as preocupações de Benjamin Quadros. No início dos anos 90, deixou o posto de funcionário para virar fornecedor de serviço de desenvolvimento de software ao Unibanco (hoje Itaú/Unibanco). O técnico virava empreendedor sem ter a visão clara de que sua empresa se tornaria em uma das maiores companhias nacionais de TI. Contudo, quando viu que aquilo era um negócio, percebeu que depender de um único cliente poderia significar eventuais dores de cabeça.

Durante os três primeiros anos, os negócios da companhia concentraram-se apenas no banco, que era uma das maiores instituições financeiras do País a época, e trazia consigo o desafio da entrega para a novata. O gigante consumiu muitos dos recursos de produção da fornecedora. Tanto que outros bancos batiam à porta da BRQ querendo um pouco do que ela entregava ao Unibanco. “A qualidade era divulgada boca a boca, isso gerava demanda superior a capacidade”, recorda o presidente. Enquanto aproveitava a visibilidade que aquele projeto lhe dava, crescia internamente dentro do cliente único.

Na medida em que a capacidade de entrega crescia, novas contas eram absorvidas, e a participação do cliente caiu dentro do faturamento da fornecedora. “Até hoje focamos bastante em diversificação. Crescer implica em abrir novas portas. A concentração de receita é desconforto também para o cliente”, avalia Benjamin. Ao longo dos anos, a fornecedora seguiu uma cartilha de pulverização de receitas que contemplou, ainda, abertura de escritórios em outros estados e compra de empresas. Atualmente, o cliente mais expressivo dentro do faturamento da empresa responde por menos de 10% dos 330 milhões de reais verificados em 2011.

Só que o processo de diversificação não é simples. Nos anos 80, a Scopus estabeleceu-se como um dos principais players brasileiros de tecnologia apoiada na fabricação de computadores. No final daquela década, o Bradesco assumiu o controle acionário da companhia, transformando-se em uma espécie de departamento do banco. Em meados dos anos 90, a empresa partiu para um processo de reestruturação abrindo-se para o mercado. “Se olharmos há um tempo muito distante, éramos muito vinculados ao controlador e a um único contrato. Isso não existe mais”, comenta Mauro Cremm, superintendente-executivo da fornecedora, explicando que o que era um grande contrato de terceirização de telecomunicações e assistência técnica ganhou terreno dentro do Grupo.

Ainda hoje as receitas da companhia encontram-se muito ligadas a instituição financeira. Contudo, há uma orientação clara para fazer esse cenário mudar. O objetivo atualmente reside em aumentar participação de mercado sem deixar a concorrência atender o Bradesco que, afinal, investe uma quantia superior a 3 bilhões de reais em TI por ano. O expectativa é ver os negócios fora do controlador crescerem 35% ao longo de 2012 – ano em que a projeção de expansão geral da companhia aponta para uma taxa de 20% –, com foco nas verticais de finanças, telecom e fabricantes de tecnologia. A Scopus já percorreu um bom caminho ao longo desde que se propôs a ampliar sua atuação, contabilizando cerca de 100 clientes em sua carteira. Atualmente, a empresa está estruturada em duas grandes áreas: soluções, que desenvolve aplicações seguras e integradas para negócios online; e serviços, que está voltada à infraestrutura de TI das empresas.

Analisar a matriz de negócios muitos vezes traz algumas armadilhas quando concentração das receitas não encontra-se em um único cliente, mas em uma base de empresas de um mesmo setor, por exemplo com 80% de suas receitas ligadas a 10% de sua base. “O perigo, nesse caso, fica mais imperceptível pela pulverização. Se uma movimentação de mercado ou do setor pode forçar uma saída do mercado – com um único cliente, a dimensão do risco fica mais clara”, comenta Luis Augusto Lobão, professor da FDC.

Depender de um mercado concentrado é perigoso por expor a um cenário externo que extrapola em muitos pontos seu controle da situação. Ter uma companhia focada em mercados verticais pode ser uma estratégia certeira, mas tenha cuidado, pois muitas vezes a situação esconde um risco sistêmico. Pense se a especialidade dessa empresa seria atender clientes do setor de crédito imobiliário norte-americano há cerca de quatro anos. Independente de atender uma base grande de usuários, quando o mercado entrou em colapso devido ao subprime, sua estrutura, no mínimo sofreu algumas rachaduras. Monitorar as receitas em relação ao esforço da entrega e ponderar o risco da perda daquela receita no curto e médio prazo. Esse monitoramento pode ser fundamental. Mais: instabilidades e incertezas macroeconômicas levam companhias – seus clientes, no caso – em busca de novos e mais vantajosos contratos.

Engajamento

Parte do processo de amadurecimento pressupõe que os líderes de uma organização assumam a responsabilidade de buscar alternativas para perpetuação da empresa. É preciso conciliar a paixão pelo lucro tanto quanto pelo crescimento. A ideia básica consiste em preparar o setor e sistema de negócios como forma de que ao primeiro sinal de fragilidade em uma frente permita com que se consiga identificar novas oportunidades. O especialista em gestão defende a importância de que os executivos comecem a maturar – antes que seja necessário – oportunidades adjacentes e novas plataformas de negócio, o que significam novos clientes, nichos, canais e soluções.

“Pensar em novos clientes e tecnologias significa buscar novas plataformas de negócio ou adjacências”, comenta. A diferença entre os dois conceitos trazidos pelo especialista referem-se a distância em relação ao core business da organização. “Ambas são oportunidades”, ressalta. “Somente empresas excepcionais conseguem trabalhar as adjacências antes que seja necessário, pois isso significa perceber e maturar novidades, muitas vezes, no momento em que seu negócio passa pela fase de crescimento”, pontua. Dosar o esforço para pensar o novo é fundamental. “Outro elemento é que sofremos uma total desfronteirização dos setores”, sinaliza Lobão, indicando que não há mais limite para a concorrência em âmbito territorial quanto por indústria.

Notícia de:  http: //migre.me/7VSp3

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Profissionais preferem locais alternativos para trabalho remoto

Essa é a conclusão de um estudo, que diz ainda que 72% passam três dias ou mais por semana no seu centro empresarial favorito. Informação de Computerworld

Uma pesquisa da ZZA Responsive User Environments, realizada a pedido da Regus, fornecedora de TI, acaba com o mito de que o trabalho flexível, ou remoto, significa necessariamente trabalhar de casa. O relatório, que combina dados de uma pesquisa feita com 17 mil grandes empresas, concluí que para 52% dos profissionais, centros empresariais, clubes, bibliotecas e áreas informais, como lanchonetes e cafeterias, por exemplo, são locais cada vez mais escolhidos para trabalhar remotamente.

Dos entrevistados ouvidos, 72% passam três dias ou mais por semana no seu centro emp

resarial favorito ou outro “terceiro lugar”, como definiu a pesquisa os locais alternativos.

A maioria dos entrevistados não quer trabalhar em casa e essa é a opção de profissionais de diferentes faixas etárias, aponta o estudo. Um local próximo e conveniente foi citado por 73% dos entrevistados como o maior benefício de se trabalhar em  um “terceiro  lugar”.

De acordo com o levantamento, esses lugares alternativos possibilitam maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, menos estresse e maior produtividade do funcionário. E para as empresas, diminuição dos custos com a manutenção dos espaços de trabalho. “Trata-se ainda de uma tendência que torna o trabalho produtivo e estimulante”, afirma Mark Dixon, CEO da Regus.

Notícia de: http://migre.me/7S1km

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Cargo de CIO deve ser um dos mais promissores até 2020

Estudo da FIA aponta que “boom” para cargos executivos ligados à inovação deverá seguir até 2020, matéria por HSM

Estudo realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) em 2009 apontava o CIO – Chief Innovation Officer – como uma das carreiras mais promissoras até 2020. E, de acordo com o professor James Wright, um dos coordenadores dessa pesquisa, a necessidade desse tipo de profissional continua crescente e demonstra o quanto o Brasil precisa aprimorar sua capacidade de gestão e inovação.

Esse levantamento foi feito pelo Programa de Estudos do Futuro, o Profuturo, um departamento da faculdade voltado para medir as tendências nas relações de trabalho nos próximos anos.

Wright assinala que, embora exportar commodities seja interessante para que o Brasil desponte entre as nações desenvolvidas há a necessidade de aumentar a produtividade industrial. “E isso exige inovar processos, produtos e modelos de negócios”, diz.

Nesse contexto, o CIO torna-se uma peça chave. Isso porque é um profissional versátil e responsável por comandar a inovação nas empresas. Segundo o acadêmico, existem qualidades inerentes para quem quer seguir essa carreira.

A capacidade de arriscar o que vai acontecer no futuro, a sensibilidade para apontar as necessidades do mercado e a compreensão de como funcionam os processos para geração de valor são atributos valoráveis no profissional que “pode vir de diferentes áreas, mas precisa ter conhecimento técnico em negócios, assim como entender de marketing e possuir um ótimo relacionamento interpessoal”, define Wright.

A ênfase na personalidade extrovertida é necessária, de acordo com o professor, porque o CIO tem que sensibilizar as pessoas para mudanças. “E as pessoas são relutantes quanto a mudar algo”, afirma.

Como o CIO é também um gestor, mesmo com outra nomenclatura, ele também está presente nos pequenos negócios. Muitas vezes, como o empreendedor principal.

Wright é categórico ao dizer que o Brasil tem grande potencial para empreender e, a partir do momento em que cria novos modelos de negócios, contribui para aumentar a competitividade do país no cenário internacional.

“Poupatempo do empresário”

Para fomentar esses empreendimentos, o Profuturo apresentou ano passado uma proposta para a Prefeitura Municipal de São Paulo. A ideia, de acordo com Wright, é criar oficinas de inovação regionais espalhadas pela cidade. Elas atuariam como incubadoras de negócios inovadores.

Outra proposta para incentivar a abertura de novas empresas é criar um Poupatempo do empresário, um local que concentrasse todas as informações e instâncias burocráticas para atender ao empreendedor com agilidade.

“O Brasil está cada vez mais receptivo a iniciativas que articulem e ampliem procedimentos inovadores, mas precisa reduzir muito a burocracia para conseguir aumentar sua capacidade empreendedora”, considera Wright.

Notícia de: http://migre.me/7OHLW

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