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Da Fábula do Empreendimento ao Empreendimento Inteligente – Parte IV

Continuamos aqui a fábula do empreendimento, que visa enfatizar o processo do empreendedor comum para o inteligente.

Escrito por Jorge Brognoli, consultor em MI. Veja aqui a continuação desta história e tire suas próprias conclusões sobre como agir para se tornar um gestor inteligente.

 A HIERARQUIA QUE LEVA AO EMPREENDIMENTO INTELIGENTE

O papel de qualquer pessoa que pretende empreender está relacionado à estratégia, pois pretende-se definir um rumo diverso daquele que tem no determinado momento passando a pensar como empreendedor. Ele tem este espaço de tempo para pensar, reunindo ideias sobre seu negócio e o meio ambiente em que vai atuar.

Mas o que acontece, na maioria dos casos, é que estes empreendedores estão envoltos em aspectos mais operacionais: como abrir a empresa, colocar em funcionamento e testar o que acontece; quer dizer, será eficiente em como fazer as coisas, pois normalmente parte-se de uma especialidade profissional, mas totalmente distante em determinar o que deseja se tornar no futuro. Porém, o futuro para estes empreendedores logo chega e surgem os problemas.

A verdade é que a maioria dos empreendedores se preocupa tanto com o aspecto operacional que perde chances e oportunidades importantes para o seu negócio, dado ao desconhecimento do que é pensar de forma inteligente, ou, de raciocinar de forma inteligente e competitiva.

Essa falta de raciocínio estratégico está sendo demonstrada pelo desaparecimento de muitos empreendimentos que acabaram não tendo sustentação, levando o empreendedor a ter uma situação presente muito pior daquela que tinha no passado, onde vislumbrava algo totalmente diverso do que o emaranhado de problemas que surgem durante e após um processo falimentar.

Mas não são somente os pequenos empreendimentos que sofrem desse mal, muitas grandes corporações perderam grandes oportunidades porque não as reconheceram, e muitas empresas de vários ramos acabaram indo para o chão, vide a indústria de relógios suíços, a despeito de terem inventado a tecnologia digital, foram os japoneses que souberam melhor aproveitar.

Hoje, mais do que nunca, vivemos dias de incertezas, de muita competição, acirradas na sua maioria, com mudanças frequentes, cabendo um papel relevante à Inteligência Competitiva. Segundo Gomes e Braga (2001), “que é o resultado da análise de dados e informações coletados em ambiente competitivo da empresa que irão embasar a tomada de decisão, pois gera recomendações que consideram eventos futuros e não somente relatórios para justificar decisões passadas”.

A identificação de propriedades específicas e combinações é que podem dar a empresa uma forte posição concorrencial, ou, uma perspectiva de futuro para um empreendimento novo, para tanto, é necessário examinar as características entre dados, informações e conhecimento para tentar eliminar a tendência em se confundir esses termos, o que causa mal entendidos sobre a gestão do conhecimento.

Como afirma Beal (2004, p. 11): “Existem muitas definições na literatura a respeito de dado, informação e conhecimento, que podem variar sensivelmente de autor para autor. Apesar das diferenças de conceituação, pode-se identificar um entendimento comum: um conjunto de dados não produz necessariamente uma informação, nem um conjunto de informações representa necessariamente um conhecimento”.

Um modo de visualizar um elo comum entre tantos problemas consiste em isolar a inteligência como principal vetor para obtenção da vantagem competitiva, a partir de um modelo concebido que apresenta seis capitais, cuja interação poderá resultar na obtenção de inteligência que possibilite ter desempenho e inovação em termos de produtos e serviços.

O fenômeno desse tipo de modelo, que constitui transação entre capitais, nas quais as experiências são trocadas, e onde conhecimentos e habilidades são adquiridos, deverá ocorrer em qualquer empreendimento para gerar resultados desejados, que levam à inovação, que segundo Joseph Shumpeter (1982), economista que estudou o assunto, descreve o empreendedorismo como a máquina propulsora da economia que possibilita a renovação e o progresso constante, mas principalmente que “sem inovação, não há empreendedores, não há retorno de capital e o capitalismo não se propulsiona”.

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O Pescador de Informações

Dicas para uma gestão “saudável” com informações , e como evitar problemas no empreendedorismo. Por inteligência de 
negócios

O seu mundo empreendedor não está normal?

Você precisa acordar muito cedo em certa manhã, são 5 horas, é final de mês e é dia de fechar o faturamento da sua empresa. Além disso, os demais sócios esperam por você para uma reunião no final da tarde sobre o desempenho do mês. Conseguiu imaginar a cena: você deitado na cama gritando … EU NÃO VOU SAIR DESSA CAMA HOJE!!!!

Seria ótimo se as coisas fossem diferentes na sua empresa. Você acordando diariamente tranquilo, com a cabeça fresca, mente aberta, limpa, pronta para atacar todas as metas e tomar as decisões necessárias com rapidez e agilidade.

A síndrome SISIQATE

Pessoas que vivem diarimente tendo que gritar, implorar para não sair da cama, com difuldades para tomar decisões, sofrem de uma síndrome cujo nome é SISIQATE –  SÍNDROME DE SISTEMAS QUE NÃO AJUDAM A TOMAR DECISÕES. Tudo bem, não tem como entrar no jogo do universo e implorar para que ele conspire a seu favor, afinal, hoje é dia de fechar faturamento e a diretoria espera por você para uma reunião extremamente estratégica.
Não entre em pânico, essa síndrome não é contagiosa, ela não mata, mas faz com que as coisas fiquem muito difíceis. Detalhe, ela possuí uma série de contra-indicadores que podem levar você a situações de estresse intermináveis, imensuráveis e deixar você muito pê da vida! Agora, existe também receitas simples que podem ser solucionadas com doses homeopáticas.

Procure um médico

Pensamentos á flor da pele nos dias de hoje são normais. O que não é normal é você depender de sistemas gerenciais que não ajudam a visualizar que rumo seguir com sua empresa. Sua organização é muito mais que uma boa cama para se dormir, ela é o sustento de muitas pessoas e a alimentação para muitos clientes, você não pode ficar na cama porque hoje é dia de faturamento e você não sabe quais decisões tomar. Você precisa ir à luta, mergulhar de cabeça no universo de informações do seu negócio.

A receita

A síndrome que você vivência é também o problema de inúmeras pessoas que não possuem sistemas ou organização para tomada de decisões. Como exemplo, analisamos a maioria das empresas no Brasil, a realidade de muitas é ainda controlar a gestão da empresa em planilhas. Isso é ruim? não, do ponto de vista operacional. Sim, do ponto de vista tático/estratégico. Manter a gestão da sua empresa em planilhas é o mesmo que implorar para a água cair do ceú em época de estiagem, é um desespero, todos concentrados na operação (alimentação de planilhas) enquanto as oportunidades passam à cavalo, de trem, ou de avião.

Editar planilhas é prática atual em ambiente empreendedor e será impossível alguém inventar algo mais incrível que um sistema de planilhas. Todavia, a partir do momento que sua empresa começa a crescer torna-se insustentável manter a atualização de planilhas para geração de fluxo de caixa, demonstrativo de resultados, gestão de vendas, faturamento e etc. É imprescindível para crescer a busca de SISTEMAS QUE AJUDAM A TOMAR DECISÕES.
Agora que temos a receita médica para curar a síndrome, o caminho é identificar quais sistemas são esses.

A solução

Sair dessa crise de estresse, insonia e receio de sair da cama não vai ser tarefa fácil. Vai exigir de você muito tempo e dedicação para fazer acontecer. Para avançar e criar novas práticas de gestão para o seu negócio será necessário potencializar competências essenciais.

Veja bem, você está saindo de um universo em que a OPERAÇÃO governa suas ações. Para entrar em um universo em que a ESTRATÉGIA alinhada com a TÁTICA ajudarão você a gerenciar melhor a sua mente e as suas metas.

Para começar tudo isso a base de informações da sua empresa precisa receber um tratamento de beleza daqueles digno de ator da Globo. Não é mentira não, imagine que você está em uma pescaria e o peixe que você está tentando pescar é mais inteligente que você. Você joga a isca, ele corta a linha. Você troca a isca, muda a linha para uma mais forte e joga novamente. Dessa vez o peixe ignora você e vai embora. Espera aí! qual é a moral da história: o peixe não gostou da linha ou a isca não interessou a ele?

É lógico que esse papo todo é história de pescador, mas no final das contas você não conseguiu pescar o peixe. O que faltou? Talvez tenha faltado várias coisas, tais como, você foi pescar em um rio e não conhecia o tipo de peixe que lá residia. Você foi pescar com iscas erradas que os peixes não gostam, usou uma vara muito pesada e o peixe se assustou com o tamanho. Como conclusão sobre essa pescaria que mais parece uma história de terror: você foi pescar e não recolheu as informações inteligentes para uma boa decisão sobre o que levar para pescar o peixe. E como peixe é um animal inteligente, ele enganou você.

No mundo empresarial vivemos uma realidade parecida, estamos muito preocupados com o que vai acontecer no dia a dia que esquecemos de pensar sobre quais peixes queremos pescar. Se você que é empreendedor, gestor, ocupa um cargo de alta responsabilidade na gestão de uma organização, se não estiver preocupado em tomar a decisão certa sobre qual isca usar, sua pescaria sempre estará sujeita a resultados ruins.

Saia do lugar
Nesse momento, sair do lugar não é apenas buscar um salão de beleza para suas informações, mas decidir que é hora de mudar. Adotar SISTEMAS INTELIGENTES que facilitem a identificação de quais táticas usar para pescar, essa é a decisão a ser seguida.Sistemas inteligente para gestão de negócios são a essência para uma organização saudável. Comer peixe é muito saudável, portanto sua empresa não pode mais pensar em sobreviver sem sistemas inteligentes. Vamos á luta! amarre seu burrico à sombra de uma árvore gigante e coloque embaixo dela todo o sabor da simplicidade que você precisa para atingir os objetivos esperados. Agora sim, você saiu do lugar e tem em mãos um SISTEMA INTELIGENTE que tem o objetivo de fornecer a você informações para tomada de decisões.

O que um sistema de inteligência de negócios faz para você

As empresas buscam aperfeiçoamento na gestão em virtude do seu crescimento, melhoria do seu processo organizacional ou pela potencialização da sua estratégia de negócios, tem em um sistema de inteligência suas necessidades alcançadas.

A base para um sistema de inteligência funcionar está na organização de indicadores de desempenho. Você pode conviver com o trauma de ter que levantar cedo para fechar o faturamento da sua empresa, preparar dados, planilhas, números, gráficos intermináveis para aquelas reuniões chatíssimas com seus diretores. Mas, você não precisa conviver com a desorganização, com a ausência de processos e indicadores de resultados reais e questionáveis. A verdade é que não existe mais tempo para alimentar planilhas e imprimir relatórios estáticos, você precisa de agilidade e isso você conquista ao transformar dados em visões e cenários de informações.

Ao implantar um sitema de inteligência de negócios você deixa aquela velha história de relatórios e planilhas para trás. Relatórios e planilhas automatizadas são componentes básicos de uma sistema de inteligência e o ganho para a organização começa a aparecer quando esse componentes formam visões estratégicas através de mapas e painéis de gestão. Gerenciar sua empresa através de cockpits e dashbords, não há mágica mais eficaz que isso. É como ter um mapa de todos os cardumes do rio, com os gostos e desejos de cada peixe. Pronto, essa é a pescaria perfeita.

E então, já está com o desejo de pescar informações com mais qualidade. Busque um aplicativo de Inteligência de Negócios, faça do seu ato de empreendedorismo um alto impacto.

Notícia de: http://migre.me/7WO02

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Da Fábula do Empreendimento ao Empreendimento Inteligente – Parte II

Continuamos aqui a fabula do empreendimento, que tem como objetivo visar o processo do empreendedor comum para o inteligente. Escrito por Jorge Brognoli, ,consultor em MI, veja aqui a continuação dessa história e tire suas próprias conclusões sobre como agir para se tornar um gestor inteligente.


a ampulheta da vistra tecnologia transforma seu comportamento

O EMPREENDEDOR – O EMPREENDIMENTO

Quando começou a distinção do papel específico e com que palavras se exprimem a idéia do empreendedor? Se buscarmos um entendimento rápido, vamos ao dicionário e lá esta: empreendedor, adjetivo de ativo; arrojado; aquele que empreende. Por sua vez, empreendimento quer dizer empresa; organização; iniciativa. O mais importante, no entanto, é que nada disto tem sentido sem o primeiro ato que é o de empreender, que significa tentar; iniciar; começar; ter iniciativa. Esta é com certeza uma verdade que se aplica, sobretudo, para reflexão e entendimento sobre o conceito porque o nosso pensamento modela o que vemos. Qual o benefício que temos ao conhecermos estes conceitos? É que nós podemos fazer a distinção entre pensamento, ação e posse.

Embora possamos considerá-los complementares, poderíamos aceitar a convivência deles como opostos, pois com certeza você conhece alguém que ambiciona o sucesso, mas ao mesmo tempo parece trabalhar para o fracasso. Comportamentos contraditórios não são raros e existem em todas as atividades, em toda ação em equipe ou individual. Neste sentido, convidamos você a apreciar a existência dos opostos, pois cria a possibilidade de desenvolver diferentes linhas de pensamento, além do que, os opostos não só coexistem como um pode aprimorar o outro.

Vamos começar assim: Somos, em boa parte o que pensamos, cada um é um eu, sendo, pois, um mundo por si, que é único, intransferível, dinamizado pela busca do crescimento e desenvolvimento para ser e existir, e neste sentido, o movimento empreendedor encerra uma dialética entre o pensar, o agir e o possuir.

O pensar é o exercício cognitivo de captação de um conhecimento, cujo desfecho de raciocínio se manifestará em uma elaboração conceitual de um objetivo. Quem pensa forma idéias na mente, e neste caminhar imagina, considera e descobre novas formas ou maneiras de condução, como dizia o filósofo René Descartes: “Com a palavra pensar, entendo tudo o que sucede em nós de tal modo que o percebemos imediatamente por nós mesmos, portanto, não só entender, querer, imaginar, e sim também sentir é o mesmo que pensar”. Sentir-se empreendedor é o princípio básico do pensar em empreender, pois somente assim poderá chegar ao âmago da coisa através da intelectualização nítida e consciente, compreendendo o que vê, analisando e interpretando o que sente.

Há o empreendedor pelo esforço consciente voluntário do intelecto treinado pelo conhecimento científico, cujo processo de obtenção sistematizado por diversas disciplinas de várias áreas do conhecimento, permitira um melhor planejamento e o funcionamento automático do sentimento “natural” em suas respectivas relações com o mundo dos negócios onde está pensando em se inserir. Da afinidade natural com o processo de planejamento estratégico de uma oportunidade detectada, ele mantém um relacionamento positivo com as leis que sustentam toda expressão do objetivo a ser empreendido.

Mas há também aquele que se aplica diligentemente ao processo de pensar um empreendimento sem a compreensão das forças ocultas na natureza administrativa e as leis do mercado, com o objetivo de empreender algo que sirva para ele mesmo e a seus dependentes. Isto lhe impõe um risco maior, porém, estes empreendedores acrescentam a esses esforços um dom natural de compreensão dos negócios, um raro grau de dedicação, procurando aguçar sua percepção dos fatos naturais e decorrentes do seu dia-a-dia. Podendo ser colocado como um empreendedor natural, é aquele que mantém relações negativas com o mundo das teorias dos negócios e se submete à influência proveniente de coisas e pessoas, bem como uma inteligência desencarnada pelo próprio empreendimento, pois entrou no processo como saída para um problema de atendimento as necessidades humanas suas e dos seus dependentes.

Estes constituintes reais do mundo do empreendedorismo são, portanto, pensamento e o movimento, através do qual pretendem sair do vazio, que consideramos como um sentimento de privação de um bem exterior que desejam possuir com certa intensidade, procurando conceber sem inicialmente poder compreender.

Este sentimento de privação se pode pressupor como causa da alteração do estado de movimento do seu pensamento, tendendo a continuar esse movimento em linha a uma meta, sonho ou idéia, podendo mudar de direção ou imprimindo maior movimento.

No ato de pensar o sujeito cria o que denominamos de “fábula do empreendimento”, pois ele sai do seu mundo para adentrar a um outro inteiramente novo “imaginário”. O fato de se transpor para uma situação de possuir algo, “trabalhando por conta”, cria vastos turbilhões de imagens de realizações e situações em que gostaria de estar num futuro não muito distante. É o sonho de realizar, e mais, poder consumir até o topo da pirâmide das necessidades humanas, onde não há escolhas em função de escassez.

Não é possível deixar de admirar a amplitude deste imaginário, que engendra pensamentos inovadores e fecundos e o quanto são fiéis aos seus desígnios, sendo capazes de agir sobre, tornando-se “senhores e possuidores” de um empreendimento, não importando se a efetivação dessa realização é raramente tão feliz. O pensamento de buscar não um caminho – mas um ao lado de tantos outros – porém o caminho certo, aquele que vai se impor como o único legítimo capaz de escapar das incertezas, para conduzir a uma descoberta que leva a meta ambicionada, ou seja, o despontar de uma primeira certeza.

Chegamos, portanto, ao cogito de Descartes: “Penso, logo existo” (Cogito, ergo sum), realizando-se o salto sobre o abismo que separa a subjetividade da objetividade, sucedendo-se uma visão clara da realidade, ou seja, tudo que for afirmado deverá ser firmado com a evidência plena do tipo “penso como empreendedor, existo como empreendedor” dando-se o desdobramento natural que leva a ação empreendedora, mas que, efetivamente partiu da faculdade de sentir, isto é, de receber e conceber as idéias sobre um empreendimento, mas que será totalmente inútil se não houver uma faculdade ativa, capaz de formar e produzir essas idéias.

O agir e ter são duas “faces da mesma moeda”. Agir é a dedicação empenhada de quem se põe na arte de empreender, ou seja, construir. Assim, o ato de empreender precisa de cultura, de conhecimento, de pensamento e de qualidade crítica, cujo aprendizado não é simples e tão automático, não podendo ser aprendido por osmose, ou seja, é necessário muito esforço e dedicação para ter, e então, possuir um emprendimento.

Continua na próxima edição.

Texto escrito pelo Consultor Jorge Brognoli

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