Category Archives: Performance

Medir ao invés de contar

No livro Administrando em Tempos de Grandes Mudanças, Peter Drucker (1996) já afirmava a necessidade de medir, não contar, uma vez que até aquele momento, nos últimos cinquenta anos, a quantificação tinha sido a moda, onde contadores proliferavam tanto quanto advogados e, contudo, as empresas ainda não tinham as medições de que se necessitavam. Indicava que conceitos e instrumentos não eram adequados para o controle de operações ou controle gerencial. Continuar a ler

Deixe um comentário

Filed under BI, Gestão, Performance

Performance profissional depende de disciplina e decisões acertadas

O Diretor Executivo da SBDC, Marcus Ronsoni, explica como avaliar e desenvolver a performance de um profissional a partir do seu comportamento. Por HSM

Muitas pessoas acreditam que para conseguir boa performance profissional é necessário investir no aumento de sua capacidade técnica. No entanto, sabe-se hoje que a questão do desempenho passa muito mais pelo seu comportamento e pelo modo como toma suas decisões.

Segundo Marcus Ronsoni, Diretor Executivo da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental (SBDC ), o primeiro aspecto a ser observado para se mensurar a performance de um profissional e desenvolvê-la é preciso entender o ambiente em que este profissional está inserido e as pessoas com quem ele se relaciona e estabelece suas conexões.

“Existem motoristas de fuscas pilotando carros de Fórmula 1, ou seja, pessoas que estão num ambiente no qual elas não estão preparadas para exercer um bom trabalho. Da mesma forma que existem pilotos de Fórmula 1 tentando correr em alta velocidade com um Fusca”, exemplifica Ronsoni. “Cada profissional precisa entender se o ambiente em que ele está inserido corresponde às suas características pessoais.”

O especialista explica que o próprio profissional tem dificuldade em fazer esse diagnóstico sozinho. “Se você perguntar para alguém se ele é águia ou galinha, é claro que ele vai dizer que é águia”, diz ele em referência ao conto de Leonardo Boff. “Por isso, é essencial observar quem são as pessoas com quem essa pessoa se relaciona. Se a pessoa convive entre galinhas, é bem provável que ela seja uma delas”.

O segundo aspecto que deve ser considerado num trabalho de desenvolvimento de performances é a ótica com a qual o profissional enxerga seu trabalho, ou seja, estratégia e metodologia escolhia por ele para atingir seus objetivos.
“Existem casos em que a pessoa é capaz de fazer muito mais, mas está atuando sob o ângulo errado. Tem um bom desempenho técnico, mas escolheu a estratégia errada. Isso é comum de encontrar em alguns executivos”, comenta Ronsoni.

Mudar para melhorar

Segundo ele, algumas pessoas querem manter a mesma forma de trabalhar ao longo de toda carreira e isso não funciona. Uma determinada estratégia que serviu muito bem para que o profissional chegasse a um cargo de CEO, por exemplo, pode não ser mais eficiente a partir do momento em que ele passou a ocupar o novo cargo.

“A partir do momento em que a pessoa percebe isso e redefine seu ângulo de abordagem, ela passa a ter novos indicadores para mensurar sua performance”.

Os indicadores são justamente o terceiro pilar para o desenvolvimento dessa performance. A partir de uma pontuação atribuída a diferentes aspectos do desempenho da pessoa, Ronsoni identifica lacunas que existem no comportamento do profissional. “Uma pessoa com alto desempenho técnico e baixo resultado financeiro, por exemplo, certamente tem características comportamentais, que lhe levaram a decisões com essas consequências”.
Ronsoni explica ainda que o trabalho na SBDC está baseado no desenvolvimento comportamental, que tem como foco a maneira do profissional de estruturar seus pensamentos e ação, sendo que a capacitação técnica fica como consequência desse trabalho.

Dessa forma, o desenvolvimento de performance concentra-se nas chamadas competências de resultado, como disciplina, organização, planejamento, e também nas competências de relacionamento, como empatia, poder de influência, capacidade de vínculo etc.

“Se eu precisasse escolher uma competência mestra para a transformação de um profissional, no entanto, eu escolheria a disciplina, porque ela me ajudaria a desenvolver todas as outras.”

Notícia de: http://migre.me/8nT0z

Deixe um comentário

Filed under Performance, Profissionais

O Brasil já deu certo, apesar dos críticos

Artigo do Portal HSM defende a idéia de que o Brasil está dando resultados positivos, escrito por “Marcelão” vale a pena dar uma conferia e se questionar se isso é fato não.

No último post que publiquei neste espaço, deixei uma pergunta em aberto: “Será que, apesar dos céticos, o Brasil já deu certo?”. Pois este post tem o objetivo de apresentar argumentos que mostram que o Brasil já está dando certo, sim.

Terça passada, 6 de março, a presidenta Dilma Rousseff participou da abertura da CeBit 2012, realizada na Alemanha. Este ano, o Brasil é parceiro da feira internacional de TI e telecomunicações, considerado um dos eventos mais importantes do setor em nível mundial. Foi uma oportunidade histórica para a TI brasileira consolidar a sua marca no exterior, acabando com a velha imagem de que somos o país do samba e do futebol. Somos benchmarking em vários campos de desenvolvimento, notadamente, no campo da automação bancária, com nosso sistema de pagamentos que permite a compensação e a intermediação de valores entre bancos praticamente em tempo real. Além disso, temos o exemplo do nosso sistema automatizado de eleições.

No campo da economia, já somos a sexta maior economia do mundo, caminhando para ser a quinta. Mas, se você não confia tanto em números, eu conto aquilo que vejo na minha frente como minha recente estadia na Disney, em Orlando, agora em janeiro. Uma quantidade de enorme de brasileiros visitando os parques da Disney e tirando fotos com a turma do Mickey. Sempre que eu parava em uma fila de espera ou em uma antessala tinha um brasileiro do lado para conversar. Recentemente a comentarista política Lucia Hippolito, da Rádio CBN, comentou sobre as questões referentes à entrada de brasileiros na Espanha. Para ela, o país deveria seguir o exemplo do presidente norte-americano Barack Obama, que anunciou providências para facilitar a concessão de vistos para os brasileiros visitarem os Estados Unidos. A razão é muito simples: enquanto o PIB dos demais estados norte-americanos apresenta resultado negativo, o PIB da Flórida é positivo devido à entrada de brasileiros para fazer turismo.

Para se ter uma ideia do que isso representa, no ano fiscal encerrado em outubro foram concedidos 820 mil vistos a brasileiros, salto de 44% sobre 2010. A Associação de Viagem dos EUA estima que os atrasos no visto já custaram US$ 606 bilhões à economia americana e 467 mil empregos na última década. Turistas dos países que integram o grupo dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – gastam uma média de US$ 6.000 por pessoa quando viajam aos EUA, segundo o site de notícias americano ABCNews.

No campo da política, tivemos importantes avanços como a Lei de Responsabilidade Fiscal e aprovação da Lei da Ficha Limpa, esta com forte apelo e acompanhamento popular, o que mostra que os brasileiros têm consciência da importância da sua participação no processo político do país e do consequente reflexo positivo que isso traz para o crescimento da nação.

Esse não é mais um país que tem que baixar a cabeça para qualquer gringo por se sentir menor que os demais. Está mais do que na hora de assumirmos nossa grandeza e não aceitar atitudes como a do Sr. Secretário Geral da FIFA, Jérome Valcke, que disse que precisávamos levar um “chute na bunda” ao se referir ao andamento dos procedimentos para realização da Copa do Mundo. Ele está correto em mostrar preocupação, mas a forma como se referiu ao nosso país foi extremamente condenável.

É claro que temos muito ainda a melhorar nos campos da saúde, educação e segurança pública, mas isso está longe de ser o cenário catastrófico pintado pelos críticos. Todo país e toda sociedade têm problemas, mas também não somos piores do que os outros em tudo ou quase tudo.

Portanto, fica a pergunta: será que está na hora de deixarmos para trás o que o dramaturgo Nelson Rodrigues chamava de “complexo de vira-lata” e acreditarmos mais em nosso país, investindo nele e incentivando o empreendedorismo?

Artigo de: http://migre.me/8hsEh

Deixe um comentário

Filed under Performance, Previsões

Mobilidade como chave para o crescimento

BI permite acesso a informações complexas por dispositivos em tempo real. Matéria por MetaAnálise

O uso da mobilidade no ambiente corporativo nunca esteve tão em alta. De acordo com uma recente pesquisa conduzida pela Check Point, a quantidade de dispositivos móveis conectados às redes corporativas dobrou entre 2009 e 2011. Tanto a maior variedade de smartphones e tablets quanto os esforços dos fabricantes para conquistarem o consumidor têm levado a uma redução nos preços desses dispositivos.

Apenas no último trimestre de 2011, foram 157,8 milhões de smartphones vendidos no mundo, número 54,7% maior que o registrado no mesmo período de 2010, segundo a consultoria IDC. A massificação da mobilidade nas empresas se traduz em inúmeros benefícios para o negócio. Um bom exemplo é o nível de integração e sofisticação já alcançado entre as ferramentas de gestão e o ambiente móvel, fazendo com que as informações estejam disponíveis aos clientes cada vez mais em tempo real.

Todo o sistema de inteligência de negócios (Business Intelligence) já pode ser gerenciado por meio de tablets e smartphones. Isso significa poder acessar uma informação complexa, como relatórios e painéis com indicadores, tudo em tempo real, exatamente no momento da tomada de decisão, algo que antes só era possível nos PCs ou notebooks.

No atual estágio acirrado de competição entre as empresas para elevarem sua participação no mercado, esse pode ser o fator determinante entre o fechamento ou a perda de um contrato, o sucesso ou fracasso de um projeto, a aceleração do time-to-market ou a aplicação inadequada dos investimentos.

É inevitável que os gestores de TI apliquem cada vez mais tempo e recursos na integração de suas aplicações de negócios aos dispositivos móveis. A inovação nessa área será um divisor de águas entre os que querem realmente competir ou apenas ser “mais um” player, pois chega um determinado momento em que não é mais possível crescer sem inovar.

Essa afirmação é corroborada por uma recente pesquisa com mais de 3 mil CIOs feita pela IBM.

Para ampliarem a competitividade ao longo dos próximos anos, 83% dos CIOs brasileiros afirmaram ser vital o investimento em sistemas visuais para o gerenciamento das informações corporativas. E as soluções de mobilidade fazem parte dos planos de 74% dos gestores de TI no mundo.

Outro estudo global conduzido pela SAP em 2011 constatou que o grau de utilização dos dispositivos móveis para aplicações e processos funcionais está diretamente relacionado ao maior crescimento de receita por funcionário. Um universo inferior a 25% das empresas contam com alto nível de maturidade em relação à adoção de práticas de mobilidade, o que é totalmente compreensível pelo fato de ser uma área nova, na qual os desenvolvimentos são constantes e as possibilidades ilimitadas.

Outro dado interessante apurado na pesquisa é que 11% dos usuários já acessam remotamente aplicativos para gestão de processos corporativos, seja nas áreas de BI, CRM, finanças, RH, gestão de estoque, gerenciamento de projetos, entre outras.

Em 2012, além da expansão do número de empresas que adotarão essas ferramentas no ambiente móvel como diferencial competitivo, assistiremos também a uma integração de novas tecnologias que chegam para acompanhar de perto a evolução alcançada pelos terminais, como é o caso da plataforma in-memory HANA, da SAP.

Apesar de grande parte das empresas no Brasil ainda se encontrarem em um estágio de experimentação das ferramentas de mobilidade, algumas organizações com histórico de investimentos em inovação já trabalham com projetos mais complexos e começam a colher os frutos: aumento de produtividade, eficiência operacional e obtenção de ROI em um curto espaço de tempo. Mais que realidade, para essas companhias a mobilidade é considerada como a principal chave para o crescimento.

Notícia de: http://migre.me/87OIL

Deixe um comentário

Filed under BI, Performance

Organizações falham no business intelligence

O valor do BI tem sido amplamente reconhecido, mas está a ter alguma percepção significativa? Por Computerworld

A maioria das organizações é indiferente à análise que recebe dos seus dados, indicando que as iniciativas de business intelligence (BI) estão a ter pouco ou nenhum impacto nos seus negócios.
Esta é a reivindicação de um estudo recente a 250 executivos de nível sénior, realizado por algumas empresas de BI. 41% dos entrevistados disseram não estar nem satisfeitos nem insatisfeitos com os seus investimentos em análise de dados, e mais 12% disseram estar insatisfeitos.
Os pesquisadores acreditam que isso indica uma desconexão entre a gestão sénior e os recursos internos dedicados à análise de dados e de gestão.
Os dados são amplamente reconhecido como importantes nos negócios de hoje, com as organizações a empregarem uma média de sete pessoas para gerir, analisar e extrair dados. Com as ferramentas adequadas de análise de dados, esses recursos podem ser realocados para se concentrarem na tomada de decisões e em fazer avançar o negócio, de acordo com os resultados da pesquisa.
“As aplicações tradicionais de BI são como comboios. Podem ser mais rápidas, mais baratas e de fácil acesso, mas não há grandes descobertas feitas de comboio”, disse Bruno Saint-Cast, vice-presidente para a Europa da empresa que fez que fez a pesquisa. “É preciso sair dos carris”.

Notícia de: http://migre.me/82kLO

Deixe um comentário

Filed under Performance, Previsões

Já ouviu falar no método de desenvolvimento em camadas?

Proposto pelo Gartner, ele promete pôr um fim nas metas conflitantes entre as áreas de TI e negócios, que geralmente levam ao desalinhamento estratégico. Mas requer uma boa governança. Por CIO

Muitas empresas começam a dar sinais de insatisfação com os resultados gerados pelas estratégias de inovação, seja por considerarem tais planos inadequados ao que realmente é necessário, seja por não estarem satisfeitas com o resultado gerado pelos investimentos, muitas vezes considerados errados. A constatação é da consultoria Gartner Inc., que sugere uma nova metodologia para mitigar o problema, trabalhando em etapas, o que gera melhores resultados e mais retorno sobre o investimento.

“Há um fosso entre os usuários corporativos de aplicações empresariais e os profissionais de TI encarregados de provê-las”, diz Yvonne Genovese, vice-presidente e analista do Gartner.

“Líderes de negócios querem aplicações modernas, fáceis de usar, que podem ser implantadas rapidamente para resolver um problema específico ou responder a uma oportunidade de marketing. A estrutura de TI tipicamente trabalha com foco estratégico em padronização de um conjunto limitado de suites de aplicativos para resolver vários problemas de forma a minimizar riscos de integração, maximizar segurança e reduzir custos de TI. As metas conflitantes fatalmente levam a um desalinhamento estratégico”, diz Genovese

No relatório especial “Accelerating Innovation by Adopting a Pace-Layered Application Strategy” (http://www.gartner.com/technology/research/pace-layered-application-strategy/), a consultoria explica que a estratégia de etapas ou camadas é uma nova metodologia para categorizar aplicações e desenvolver um processo diferenciado de gestão e governança que reflita como elas são usadas e sua taxa de mudanças.

No passado, muitas empresas tinham uma estratégia única de selecionar, entregar e gerenciar aplicações. Eles até poderiam ter métodos para classificar aplicações por valor ou viabilidade técnica, mas não reconheciam que as aplicações deviam ser fundamentalmente diferentes, baseadas em como elas eram usadas na corporação.

O Gartner acredita que a ideia de camadas pode ser usada para construir uma estratégia de aplicação que entrega uma resposta rápida e um retorno sobre investimento melhor, sem sacrificar integração, integridade ou governança.  Muito parecido com os conceitos de arquitetura de prédios, o Gartner criou três categorias de aplicações, ou “camadas (“layers”) para diferenciar tipos de aplicações e ajudar as organizações a desenvolver estratégias adequadas para cada uma delas:

Systems of Record — Pacotes definidos de aplicativos ou sistemas legados internos que suportam processamento de transações-chave e gerenciam dados críticos da organização. A taxa de mudança é baixa porque os processos nesse caso são bem estabelecidos e comuns a muitas empresas, sendo geralmente objetivo de requisitos regulatórios.

Systems of Differentiation — Aplicações que focam em processos únicos de cada organização ou processos industriais específicos de uma companhia. Elas têm um ciclo de vida médio de um a três anos, mas precisam ser constantemente reconfiguradas para acomodar mudanças em práticas do negócio ou exigências dos clientes.

Systems of Innovation — Novas aplicações que são construídas numa base única para atingir novos requisitos de negócio ou oportunidades únicas. Tais projetos têm geralmente um ciclo de vida curto (até 12 meses no máximo), usam recursos do departamento ou mesmo terceirizados e tecnologias disponíveis para o consumidor.

Tais camadas endereçam ideias comuns, ideias diferentes e novas ideias que nasçam dos líderes de negócio, diz Dennis Gaughan, vice-presidente de gestão do Gartner. “A mesma aplicação pode ser classificada de forma diferente em duas companhias diversas, com base em seu uso e relação com o modelo de negócios. Acreditamos ver essas aplicações se movimentarem entre as camadas na medida em que amadurecem ou os processos de negócio mudam de uma fase experimental para um padrão bem estabelecido da indústria”, diz Gaughan.

Os analistas do Gartner apontam que uma das chaves para desenvolver essa estratégia é ouvir cuidadosamente a descrição que os executivos fazem sobre diferentes partes do negócio. Tais categorias incluem:

Ideias comuns — aspectos do negócio sobre os quais os líderes não vêem problemas em seguir padrões já que estão ligados a coisas que mudam muito devagar;

Ideias diferentes — aspectos do negócios nos quais os executivos não só querem fazer coisas diferentes da concorrência mas também sobre os quais querem especificar como o modo de fazer tem de ser diferente e esperam que esses detalhes mudem de forma regular no tempo.

Novas ideias — aspectos do negócio nos quais os líderes começam a experimentar do zero e ainda não estão num ponto em que eles podem ser específicos sobre os detalhes com as coisas vão realmente funcionar quando estiverem prontas.

As empresas precisam estabelecer uma nova estratégia para aplicações de negócios que respondam aos desejos das empresas de usar a tecnologia para estabelecer uma diferenciação sustentável e promover novos processos inovadores em um ambiente seguro e de baixo custo que suporte o negócio-fim da empresa.

Uma das chaves para usar esse modelo de camadas é fazer uma análise mais granular das aplicações. Segundo Genovese, as empresas estão acostumadas a usar a usar acrônimos de três letras para identificar categorias de aplicações (como ERP e CRM) mas, ao classificar as aplicações por camadas, elas precisam ser quebradas em processos individuais ou funções. Por exemplo, contabilidade, finanças, pedidos de compras e planejamento de demanda geralmente são parte de um único pacote de ERP, mas são módulos separados de aplicações que pertencem a três diferentes camadas na estratégia “Pace-Layered Application”.

Esse modelo poderia também ser usado para classificar pacotes individuais ou aplicações desenvolvidas sob encomenda. Esse caminho é importante para determinar se essa aplicação suporta um requisito comum, uma metodologia única de negócios ou se é um processo inovador experimental. Isso libera a empresa para aplicar níveis apropriados de governança, recursos financeiros e modelagem de dados, sempre de acordo com a característica de cada aplicação.

“Na medida em que empresas olham para as camadas para ajudar a tirar seus portifólios de aplicações de uma estratégia monolítica, será importante estabelecer processos e requisitos de integridade de dados dentro de cada uma e entre elas”, diz Gaughan. “O modelo de ritmo em camadas identifica que os requisitos de processos e integridade dos dados vão ser diferentes em cada camada e define um conjunto de padrões de arquitetura em cada nível para acelerar a capacidade de adaptação da empresa”, diz o analista.

O desafio para os times de gestão de TI será desenvolver uma cultura de governança que encoraje a participação constante e persistente de todos. Isso quer dizer que a governança não pode ser vista como sendo a TI dizendo aos gestores do negócios o que precisa receber investimentos. Em vez disso, tem de existir uma parceria real, que inclui respeito entre as partes.

Notícia de: http://migre.me/7Xx41

Deixe um comentário

Filed under Gestão, Performance

Mobilidade e análises em tempo real são desafios para BI

Matéria da Computerworld afirma que alinhamento da ferramenta com os objetivos de negócios são barreiras para Business Intelligence, apontam institutos de pesquisas

Milhares e até milhões de variáveis devem ser consideradas para que um negócio seja bem-sucedido no setor de atuação. Ter controle sobre os fatores que influenciam o rumo da empresa era impossível há alguns anos, em algumas companhias o motivo era o tamanho, e em outras porque os altos executivos não consideravam pequenas particularidades.

Mas agora, em um mercado globalizado e de grande competitividade, é necessário contar com ferramentas que permitam monitorar e ter acesso a todos os fatores e a todas as informações que circulam na organização. Nesse sentido, as tecnologias de Business Intelligence (BI) são de grande importância para permitir que funcionários tenham acesso a informações estratégicas, reduzindo o tempo necessário para efetuar as tomadas de decisão e acelerando o processo produtivo.

Hoje, a maior das companhias de tamanho considerável já conta com uma ferramenta de BI e por meio dela tem conseguido registrar importantes avanços nos negócios. Apesar disso, as organizações exigem novas e revolucionárias capacidades para esse tipo de solução e a indústria está trabalhando para atender às necessidades do mercado.

Uma área que está caminhando nessa direção é a de governança de dados. Se as informações de negócios são incompletas ou inválidas, as organizações podem tomar decisões que diminuem o desempenho e a lucratividade.

De acordo com levantamento da PricewaterhouseCoopers, 75% das grandes empresas enfrentam desafios significativos quanto à qualidade das informações. As companhias devem contar com uma ferramenta que combine integração e gestão da qualidade dos dados para que a informação seja devidamente processada e analisada, possibilitando a análise correta.

A mobilidade, tendência para 2012 na avaliação de especialistas, chega para mudar o cenário de BI. Segundo o instituto de pesquisas Gartner, até 2013 um terço das empresas terá acesso a ferramentas de Business Intelligence por meio de seus dispositivos móveis, embora atualmente existam poucas organizações que facilitem essa possibilidade.

Soluções de BI móveis vão se popularizar nesse ano e devem atender a certos requisitos básicos de negócios, como baixo custo total de propriedade, basear-se em arquitetura thin client e tecnologia web e ser capaz de gerar relatórios dinâmicos ou dados que vão além de alertas estáticos.

Big data e tempo real
Segundo a consultoria IDC, o universo digital da informação crescerá 50% e chegará a 1,8 zettabytes logo no início de 2012. Até 2015, vai superar a marca de 7 zettabytes. Esse quadro vai gerar a necessidade de contar com ferramentas que permitam analisar os dados em tempo real para tomar decisões com velocidade e com base em critérios diversos.

Isso fará com que soluções de BI saltem para anuvem. Não surpreendentemente, a IDC estima um crescimento interanual de 22 % nesse segmento durante 2012, impulsionado principalmente por aplicações de análise financeira e otimização de custos.

Por outro lado, o maior desafio para as ferramentas de Business Intelligence é alcançar o pleno alinhamento com os objetivos de negócio da empresa, contribuindo para o crescimento esperado. Em contraste, menos de 30% das empresas cumprem esse requisito de acordo com o Gartner, o que revela que é as organização têm um caminho importante a trilhar para obter o máximo dessas soluções.

Notícia de: http://migre.me/7V1Fc

Deixe um comentário

Filed under Performance, Previsões

Interface simples é questão de ordem em BI

Empresas como PayPal e TIM evidenciam necessidade de levar ferramenta de fácil uso aos usuários, transformando BI em um sistema simples para ser usado no dia a dia. Por Informationweek

Executivos da indústria dizem que usuários de BI colocam como prioridades desempenho e facilidade de uso. E, ao que tudo indica, isso tem sido comprovado em projetos. Das apresentações que a InformationWeek Brasil assistiu durante o MicroStrategy World, em Miami (EUA), a maioria citou esses dois pontos como sendo essenciais para o sucesso do projeto.

A TIM, por exemplo, como apresentou o engenheiro de telecomunicações, Cesar Mansur Souza, optou por um projeto onde, na tela de um smartphone ou tablet, o executivo, a partir de uma tela simples e com poucas opções, consulta desempenho das redes 2G e 3G ou de como anda os serviços de valor agregado, como SMS e MMS.

O número de informações é grande, mas o usuário chega a elas sem qualquer dificuldade, seja via opções genéricas ou pelos filtros, que permitem refinar por Estado, cidade, tipo de serviço, entre outros. A meta agora é ampliar a análise da rede por meio da ferramenta.

É como frisou a diretora de pesquisa do Gartner, ao participar da conferência: “Precisa ser fácil de usar, ter interface amigável e acesso rápido, senão não terá adoção. Os dispositivos móveis propiciam isso também. Os usuários de BI são impacientes e não querem manual. O critério número um de escolha é usabilidade, ou seja, fácil de usar.”

No caso da PayPal, Anil Gandham, gerente de business intelligence da companhia, lembrou que escala e desempenho eram fundamentais, por estarem ligados ao core da empresa. Como o usuário móvel não tem paciência ao manusear aplicações, foi preciso investir forte em desempenho, com capacidades in-memory, agregação inteligente e gerenciamento de expectativas. “Conseguimos resposta às solicitações num tempo de dois a três segundos.”

A interface foi totalmente pensada em algo fácil de usar e no que o especialista chama de arquitetura plug-in. Ele prezou ainda pela flexibilidade.

“Quando se pensa em reports de BI, mobilidade muda o uso, a começar pela espera para que as informações cheguem. Os aplicativos vão para executivos e clientes, o tempo de resposta tende a diminuir muito. Por anos entregamos reports impressos e com muitas páginas. Com tablets, isso mudou. As aplicações convertem os relatórios de inteligência impressa para multimídia e interativa”, exalta Michael Saylor, CEO e co-fundador da MicroStrategy, referendando o trabalho dos departamentos de TI e aquilo que já é mostrado pelos institutos de pesquisa.

Notícia de: http://migre.me/7V1yR

Deixe um comentário

Filed under Performance, Previsões

(Infographic) The Future of BI

Confira a atuação do BI através do gráfico, e tire suas próprias conclusões sobre integração, gestão e solução de negócios.

Notícia de: http://migre.me/7Rhn6

Deixe um comentário

Filed under Performance

Indústria de aplicativos gera 500 mil empregos nos EUA em 5 anos

Criação de APPS gera número incrível de empregos, e abre novas oportunidades para profissionais da área de TI. Confira a informação por Folha.com

A explosão de aplicativos para smartphones, tablets e Facebook já geraram quase 500 mil empregos nos Estados Unidos desde 2007, de acordo com um estudo financiado pela TechNet, que foi publicado nesta terça-feira (7).

A chamada “app economy” (economia de aplicativos) empregou 466 mil pessoas nos Estados Unidos nos últimos cinco anos, diz a análise.

“A incrível rapidez de crescimento de smartphones, tablets e mídias sociais é talvez o maior fenômeno econômico e social recente”, diz o estudo.

De acordo com a pesquisa, quase 1 milhão de apps foram criados apenas para iPhone, iPad e Android.

“No plano econômico, cada aplicativo representa postos de trabalho –para programadores, designers de interface do usuário, para os comerciantes, para os gestores etc.”, diz o levantamento.

A Califórnia lidera a lista de estados dos EUA que mais geram empregos nessa área, de acordo com o estudo realizado por Michael Mandel, um economista formado em Harvard, com a empresa de consultoria Economics South Mountain.

Segundo ele, um em cada quatro empregos da “app economy” está localizado na Califórnia.

Nova York é a área metropolitana com mais empregos relacionados aos aplicativos, embora o número de postos de trabalho em San Francisco e San Jose, na Califórnia, combinados exceda os de Nova York.

Rey Ramsey, presidente e executivo-chefe da TechNet, disse que o aumento da “app economy” demonstra que podemos rapidamente criar valor econômico e de emprego por meio de inovações de ponta.

Matéria de: http: //migre.me/7Rbnb

Deixe um comentário

Filed under Performance