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Para UE, política brasileira para TI reforça protecionismo

O governo brasileiro prestigia empresas de tecnologia da informação e comunicação instaladas em território nacional com incentivos fiscais e compras públicas. Por Exame

Brasília – As políticas do governo brasileiro em prestigiar empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) instaladas em território nacional com incentivos fiscais e compras públicas “reforçam o protecionismo a nível global”, avalia um dos negociadores da cooperação que o Brasil mantém com a União Europeia (UE) para desenvolvimento do setor, Zoran Stancic, diretor-geral adjunto para Sociedade da Informação e Mídia do bloco europeu.

Segundo o diretor, ele não está no Brasil para “pregar abordagens”. “Isso é decisão do governo brasileiro”, defendeu. Zoran Stancic, no entanto, salientou que há intenção de “apoiar o engajamento da UE no Brasil e ver como o marco regulatório pode ajudar”. De acordo com ele, é grande o interesse da indústria tecnológica no Brasil – apenas uma grande companhia, que ele não quis dizer o nome, prevê investimentos de 14 bilhões de euros nos próximos cinco anos.

O secretário de Política de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), Virgílio de Almeida, que participa das discussões com a UE, defendeu a política para a indústria de tecnologia, informação e comunicação. “A política é boa para o Brasil, mas também é boa para os parceiros”, afirmou. Segundo ele, a intenção do governo é garantir desenvolvimento tecnológico e gerar empregos. “A nacionalização vai ser perseguida”, assinalou.

O Brasil é o terceiro maior mercado para computadores pessoais do mundo e o quinto para celulares. A projeção do setor, utilizada pelo governo, é que o setor passe da atual proporção de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) para 9% em seis ou sete anos.

Zoran Stancic está em Brasília para discutir com o MCTI e com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) a elaboração de um edital que contrate projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil e na UE que, entre outras áreas, desenvolva segurança da rede, computação em nuvem, infraestrutura eletrônica para pesquisa. Cerca de 10,5 milhões de euros serão oferecidos para empresas, universidades e centros de tecnologia que apresentem projetos inovadores no Brasil e no bloco europeu.

Segundo Virgílio Almeida, o chamado Diálogo Brasil-União Europeia sobre Sociedade da Informação já produziu resultados como trabalho em conjunto para desenvolver tecnologia de informática associada à biotecnologia para diagnósticos e tratamento de doença de Chagas e como o projeto de monitoramento de rede para linha de montagem automatizada para fabricação de automóveis.

Notícia de: http://migre.me/8jbHW

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5 visões para o mundo em 2050

Clima instável, megacidades e produtos altamente customizados estão entre as previsões da empresa de logística alemã Deutsche Post DHL para o futuro. Por Exame

Como será o mundo daqui a quatro décadas? A empresa de logística alemã Deutsche Post DHL ouviu 42 gabaritados especialistas para tentar antecipar os cenários possíveis, levando em consideração diversos aspectos, como economia, tecnologia, sociedade e até o clima. O foco principal, no entanto, são as cadeias de logística e distribuição, ramo de atuação da companhia.

“Em um mundo que está se tornando cada vez menos previsível, temos que ampliar nosso horizonte e pensar em alternativas. Só podemos conceber estratégias robustas e definir o rumo certo se tivermos uma compreensão de diferentes perspectivas”, justifica o CEO da empresa, Frank Appel, em comunicado à imprensa.

Para fazer suas previsões, a empresa contou com a ajuda de instituições respeitadas, como o Fórum Econômico Mundial, o grupo Gfk e o Greenpeace.

Confira, a seguir, suas cinco visões para o mundo em 2050:

Cenário 1: Clima indomável

Em um mundo marcado pelo consumo desenfreado, o clima sofre com as consequências da exploração exacerbada dos recursos naturais. Os desastres naturais multiplicam-se. A demanda por infraestrutura de transporte também crescem. “Uma super rede mundial de transporte garante uma troca rápida de mercadorias entre os centros de consumo. Mas com o avanço das mudanças climáticas, as cadeias de suprimento são cada vez mais afetadas”, prevê a consultoria.

Cenário 2: A era das megacidades

As megacidades tornam-se potências mundiais. Elas são as maiores incentivadoras e também as maiores beneficiadas da transição para um paradigma de crescimento sustentável. Para superar os desafios de continuar a crescer controlando, ao mesmo tempo, as consequências indesejadas, como congestionamentos e emissões de poluentes, as megacidades recorrem à cooperação. “A robótica revoluciona os mundos da produção e dos serviços. Os consumidores mudam de hábitos: os produtos agora são, em sua maioria, alugados, em vez de comprados”, destaca a empresa. Uma super rede transportes, incluindo caminhões, navios e aeronaves, mas também transportes espaciais, conecta as cadeias de suprimentos das megacidades.

Cenário 3: Produção descentralizada

Neste cenário, a industrialização e o consumo personalizados tornam-se uma prática predominante. Os consumidores criam seus próprios designs e fazem seus próprios produtos, com o importante auxílio das impressoras 3D. “Isso leva a uma ascensão de sistemas regionais de comércio, com o fluxo global se restringindo a matérias-primas e dados”, diz a empresa. Os sistemas de energia e infraestrutura de produção e distribuição são cada vez mais descentralizados.

Cenário 4: Protecionismo paralisante

Com a deterioração da economia mundial, o nacionalismo exacerbado emerge e barreiras protecionistas fazem a globalização andar para trás, neste cenário nada animador. O desenvolvimento tecnológico estaciona e os altos preços da energia, derivados da escassez de recursos, levam a conflitos globais pelo controle das reservas. As cadeias de suprimento se regionalizam e tornam-se instrumentos estratégicos para os governos.

Cenário 5: Segurança em primeiro lugar

Nesta visão, o mundo é caracterizado por um alto nível de consumo graças à produção altamente automatizada e barata, mas a ordem é adaptar-se. Em função de mudanças climáticas radicais, as catástrofes naturais interferem nas cadeias de suprimento e o paradigma migra da maximização de eficiência para a mitigação de riscos. Sistemas redundantes de produção predominam na indústria e a principal prioridade é a segurança, com infraestruturas de backup para garantir transporte confiável em tempos perigosos.

Notícia de: http://migre.me/88wSq

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10 países que vão ‘dominar o mundo’ em 2050

Estudo do HSBC mostra quais serão as maiores economias do mundo em 2050; China e demais países emergentes serão destaque. Por Exame

São Paulo – Um estudo do banco HSBC mostra que, em 2050, 19 das 30

maiores economias do mundo serão dos países atualmente chamados de emergentes. Ainda segundo o estudo, juntas, as economias destes países superarão a dos desenvolvidos.

De acordo com a pesquisa, lançada em janeiro de 2011 e atualizada em 2012, a China superará os Estados Unidos, ocupando o primeiro lugar no ranking. A terceira maior economia será a da Índia. O México dará um salto da 13ª posição (em 2010) para a oitava, em 2050.

O Brasil, segundo o estudo, será a sétima maior economia do mundo, uma opinião divergente do que pensa, por exemplo, a equipe econômica do governo. No fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar que o Brasil será a quinta maior economia do mundo em 2015.

Notícia de: http://migre.me/82lKQ

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Serviços privados de espionagem atuam na Suíça

Revelações sobre supostos casos de espionagem envolvendo agentes suíços coloca os interesses de “inteligência econômica” do gigante nuclear francês Areva e da multinacional Nestlé no centro das atenções. Notícia de swissinfo

O pequeno e discreto mundo da inteligência competitiva e empresas de segurança está concentrado em Genebra.

Ao invés da França vizinha, muitos consideram que a Suíça aproveita-se de uma margem de manobra graças à sua estrutura jurídica e uma abordagem menos formal do tema.

A Alp Services, a empresa de espionagem baseada em Genebra, e seu diretor Mario Brero estavam no centro de um escândalo no mundo empresarial envolvendo a “Anne atômica” – Anne Lauvergeon, ex-chefe da Areva – seu marido Olivier Fric e executivos da empresa.

Lauvergeon, a chefe deposta da estatal francesa fabricante de reatores nucleares, lançou um processo na justiça em Paris no mês passado contra a empresa suíça acusando-a de espionagem.

O caso Areva trouxe à tona o pouco conhecido setor na Suíça, que deixa seus rastros através de países anglófonos, França e Alemanha no uso de agências de detetives para ajudar a melhorar a competitividade e proteger interesses comerciais.

Área em expansão

Atualmente existem cerca de doze empresas ativas no território suíço, a grande parte delas sediada em Genebra, das quais se destacam Alp Services, One Intelligence, Kroll e Diligence.

“É um setor que cresce”, afirma Hélène Madinier, professor na Escola de Administração de Empresas de Genebra, onde são oferecidos cursos de inteligência competitiva desde 2010.

“Eles são realmente discretos. Para algumas delas, inteligência competitiva é apenas uma parte das suas atividades. Elas também podem estar envolvidas em trabalhos gerais de investigação.”

Para o especialista Stéphane Koch, sua presença pode ser explicada pelo caráter internacional de Genebra, o grande número de ONGs e multinacionais, além de um contexto mais do que descontraído.

“A França tem uma abordagem mais formal. Já na Suíça faltam regras para enquadrar ou regulamentar a profissão”, explica. “Cada um faz o que quer.”

Conspiração e sondagem 

No caso Areva, a ex-executiva Lauvergeon acusa o seu antigo empregador de espionagem e considera ter sido vítima de um complô para desestabilizar sua posição na empresa.

Sébastian de Montessus, chefe da divisão de mineração da Areva, confirmou recentemente ter contratado os serviços da Alp Services para investigar a compra desastrosa, em 2007, da concorrente Uramin pelo valor de 1,8 bilhões de euros (2,1 milhões de francos). Ele não comunicou o início das investigações à Lauvergeon, que no momento presidia a empresa.

Mas Montessus insiste ter iniciado as investigações apenas para examinar as operações de compra e verificar, ao mesmo tempo, se o marido de Lauvergon, Fric, havia se “beneficiado ilegalmente”. Ele negou ter espionado sua vida privada ou utilizado métodos ilegais como escutas telefônicas.

Em 1° de fevereiro, a ONG Transparência Internacional na França anunciou que faria, em conjunto com o Greenpeace e o Instituto Worldwatch, uma queixa legal em uma corte de Paris contra pessoas não identificadas relacionadas ao caso Areva, segundo notícias publicadas na mídia francesa.

De acordo com o jornal “Journal de Dimanche”, entre as várias propostas apresentadas, o diretor da Alp Services, Mario Brero, sugeriu “vigilância preventiva e infiltração e trabalho de lobby” das três ONGs por 40 mil a 60 mil euros por mês, o que foi rejeitado.

Enquanto isso, o advogado de Brero, David Bitton, negou que seu cliente tenha “espionado quem quer que seja ou realizado escutas telefônicas ilegais”.

Ultrapassando fronteiras 

A advogada Marie-Laure Ingouf afirma que a maioria das grandes empresas utiliza atualmente os serviços de agências de detetives. “Isso não é um problema. Porém as leis precisam ser respeitadas e, por vezes, isso é um pouco vago.”

Saber quando esses agentes estão ultrapassando fronteiras legais ou éticas, quando inteligência econômica pode ser tornar espionagem industrial, não é sempre fácil de estabelecer.

Enquanto certas atividades como escutas ilegais de telefone são claramente ilegais na Suíça, cobertas pela proteção de artigos individuais do Código Penal, a usurpação de identidade não é um crime, ao contrário da França.

Em outro caso no mês passado, ativistas antiglobalização da Attac entraram com um processo civil em Lausanne contra a Nestlé. A multinacional suíça admitiu ter contratado um agente infiltrado da empresa de segurança para espionar os ativistas, mas justificou a ação afirmando que sua ação preventiva era justificada pelo fato da “Attac ter declarado guerra contra a Nestlé” durante os protestos contra a reunião de cúpula do G8 em Evian, na França, em 2003. As duas partes aguardam o julgamento.

Koch considera que a infiltração, apesar de comum, estava “fora dos códigos legais e éticos”.

“Já para a hackear alguém, é fácil contratar um cyber-mercenário para invadir o computador de alguém e obter informações relevantes do seu disco rígido”, afirma.

Atento

Mas vigilância preventiva – participando de conferências públicas de ONGs ou discutindo com membros – não é ilegal ou considerado como espionagem, acrescenta Koch.

“Como país, embora as leis suíças protejam a privacidade individual. as empresas têm uma margem de manobra se desejam vigiar os seus próprios funcionários”, mencionou o advogado Marc Henzelin à revista mensal suíça Hebdo.

Madinier admite existir uma considerável margem de manobra legal. Mas, ao mesmo tempo, insiste em fazer distinções entre a maioria das empresas de inteligência competitiva e algumas agências que também oferecem serviços de detetives e que podem recorrer a instrumentos “obscuros” como infiltração em uma empresa através de contratação sob falsa identidade.

“Isso existe, mas não é algo que a gente ensine ou defenda”, afirma. “O caso Areva fez aumentar a confusão sobre inteligência econômica, que na realidade é apenas o trabalho de coletar e usar informações para aumentar o crescimento e a competitividade de uma empresa.”

Notícia de: http: //migre.me/81Hkl

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Secretaria da Fazenda começa a usar poderoso sistema de cruzamento de dados

Governo do Paraná implementa sistema de BI em sua administração, com o objetivo de facilitar o monitoramento de dados e agilizar processos de auditoria fiscal

A Secretaria da Fazenda do Paraná será a primeira administração tributária do país a contar com nova tecnologia para dar mais agilidade e eficiência ao Fisco Estadual. A appliance de data warehouse permite análise de grande volume de dados, dezenas de vezes mais rápido que as soluções tradicionais. Essa tecnologia é a mais moderna para ambiente analítico e faz parte de um projeto em implantar para recuperar a área de tecnologia da informação, que está muito defasada.
A nova solução em informática foi adquirida em pregão eletrônico e vai permitir um enorme salto de qualidade na disponibilização de relatórios gerenciais para tomada de decisão pelos gestores da secretaria. Também trará avanço significativo na qualidade e eficiência no cruzamentos de dados pela fiscalização tributária, uma vez que mais de 30 bases de dados serão especialmente preparadas para análises massivas.

Entre essas bases estão a nota fiscal eletrônica, a escrituração fiscal digital, o conhecimento de transporte eletrônico, além das tradicionais bases de dados como cadastro, guias de recolhimento, guias de apuração de ICMS, IPVA. O novo sistema também contempla consultoria (projeto, desenvolvimento e implantação) em aplicações voltadas a ambiente analítico de data warehouse, uma espécie de “armazém de dados”.

O projeto do governo contempla ainda a aquisição de ferramentas de mineração e prospecção de dados (para análises, explorações e cruzamentos de dados) e de business intelligence (para criação e publicação de relatórios gerenciais para suporte à tomada de decisão), além da construção de um sistema integrado de auditoria fiscal.

Notícia de: http://migre.me/7SdGL

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