Category Archives: MI

Se o mundo mudou, por que não mudar com ele?

A velocidade com que o mundo se transforma, somado a era digital, exige que empresários estejam preparados para se adaptarem rapidamente a esse novo e constante cenário. Esses mesmos empresários além de acompanhar as transformações ainda precisam tomar decisões efetivas muito rapidamente ou em tempo real. Sem a ajuda de um software inteligente isso é quase impossível. Continuar a ler

Deixe um comentário

Filed under BI, Gestão, MI

Empresa de São Paulo adota planejamento estratégico da BAV

Além de diretores e gestores, os níveis operacionais também precisam visualizar as metas e os objetivos da empresa para que, integrados, possam trabalhar em sincronia. Esse é um dos grandes desafios de empresários. Continuar a ler

Deixe um comentário

Filed under BI, MI

Um pouco mais sobre Gestão Inteligente

MI é Gestão Inteligente

“Não é com soluções velhas que se resolvem

problemas novos”,Detlev Kahrbek

Até meados da década de 1990 a conjuntura econômica brasileira vivenciou muitos anos com alta inflação, economia aquecida e mercado interno protegido contra a competição estrangeira.

A atual gestão de negócios é extremamente complexa e exigente, principalmente em comparação com o passado, onde apenas alguns conhecimentos técnicos, e manipulação de poucos resultados bastavam para o benéfico próprio.

            O que mais pode caracterizar o mundo competitivo no nosso atual momento é a frase “Não é com soluções velhas que se resolvem problemas novos”, pois se os tempos mudam as estratégias de abordagens aos negócios tem de mudar também.

A inovação é essencial para a competitividade, apenas ser criativo não é o suficiente, é preciso por essa criatividade em ação, e procurar meio de uma gestão inteligente.

            É nesse contexto que entra o Management Intelligence,que implica em visão, novos conceitos, alem de uma mudança brusca na cultura e maneira de agir dos líderes, tanto na individualidade quanto na coletividade.

Vamos analisar a postura que as empresas precisa acoplar em suas estratégias seguindo a visão da gestão inteligente e competitiva.

Gráfico

É uma questão de inteligência de mercados procurar novos nichos de investimento, e com a atual tecnologia, agilidade e rapidez se tornou essencial. Gestão inteligente, isso é Management Intelligence, isso é o diferencial de negócios.

Texto baseado no Livro: Inovando e Realizando Com Inteligência de Gestão, Por Detlev Kahrbek em co-autoria com Norberto Tamborlin, Scortecci Editora .

Deixe um comentário

Filed under MI

Da Fábula do Empreendimento ao Empreendimento Inteligente – Final

 Conclusão

Escrito por Jorge Brognoli, consultor em MI. Veja aqui o final desta história e tire suas próprias conclusões sobre como agir para se tornar um gestor inteligente.

Aprimorar o modelo significa, por um lado, aumentar o grau de subjetividade dos capitais componentes, por outro lado, entretanto, a indissolubilidade entre os componentes do processo da formação da inteligência, estão diretamente relacionados à informação, à compreensão, à inteligência de cada empreendedor. A capacidade de tomada de decisão que leva ao sucesso ou ao fracasso está diretamente relacionado ao que o sistema oferece ao gestor para servir na redução de decisões equivocadas, denominada de “achômetro”, substituidas por decisões métricas e racionais. A utilização de um sistema que propicie um sistema de inteligência de gestão, provavelmente irá afetar tendências futuras de quebra de empreendimentos.

Estas são algumas questões que o empreendedor precisa compreender para se manter eficaz em um mundo de desafios, devendo aprender e  atualizar de forma contínua sua base de conhecimentos, empreendendo para o futuro.

Deixe um comentário

Filed under MI

Da Fábula do Empreendimento ao Empreendimento Inteligente – Parte IV

Continuamos aqui a fábula do empreendimento, que visa enfatizar o processo do empreendedor comum para o inteligente.

Escrito por Jorge Brognoli, consultor em MI. Veja aqui a continuação desta história e tire suas próprias conclusões sobre como agir para se tornar um gestor inteligente.

 A HIERARQUIA QUE LEVA AO EMPREENDIMENTO INTELIGENTE

O papel de qualquer pessoa que pretende empreender está relacionado à estratégia, pois pretende-se definir um rumo diverso daquele que tem no determinado momento passando a pensar como empreendedor. Ele tem este espaço de tempo para pensar, reunindo ideias sobre seu negócio e o meio ambiente em que vai atuar.

Mas o que acontece, na maioria dos casos, é que estes empreendedores estão envoltos em aspectos mais operacionais: como abrir a empresa, colocar em funcionamento e testar o que acontece; quer dizer, será eficiente em como fazer as coisas, pois normalmente parte-se de uma especialidade profissional, mas totalmente distante em determinar o que deseja se tornar no futuro. Porém, o futuro para estes empreendedores logo chega e surgem os problemas.

A verdade é que a maioria dos empreendedores se preocupa tanto com o aspecto operacional que perde chances e oportunidades importantes para o seu negócio, dado ao desconhecimento do que é pensar de forma inteligente, ou, de raciocinar de forma inteligente e competitiva.

Essa falta de raciocínio estratégico está sendo demonstrada pelo desaparecimento de muitos empreendimentos que acabaram não tendo sustentação, levando o empreendedor a ter uma situação presente muito pior daquela que tinha no passado, onde vislumbrava algo totalmente diverso do que o emaranhado de problemas que surgem durante e após um processo falimentar.

Mas não são somente os pequenos empreendimentos que sofrem desse mal, muitas grandes corporações perderam grandes oportunidades porque não as reconheceram, e muitas empresas de vários ramos acabaram indo para o chão, vide a indústria de relógios suíços, a despeito de terem inventado a tecnologia digital, foram os japoneses que souberam melhor aproveitar.

Hoje, mais do que nunca, vivemos dias de incertezas, de muita competição, acirradas na sua maioria, com mudanças frequentes, cabendo um papel relevante à Inteligência Competitiva. Segundo Gomes e Braga (2001), “que é o resultado da análise de dados e informações coletados em ambiente competitivo da empresa que irão embasar a tomada de decisão, pois gera recomendações que consideram eventos futuros e não somente relatórios para justificar decisões passadas”.

A identificação de propriedades específicas e combinações é que podem dar a empresa uma forte posição concorrencial, ou, uma perspectiva de futuro para um empreendimento novo, para tanto, é necessário examinar as características entre dados, informações e conhecimento para tentar eliminar a tendência em se confundir esses termos, o que causa mal entendidos sobre a gestão do conhecimento.

Como afirma Beal (2004, p. 11): “Existem muitas definições na literatura a respeito de dado, informação e conhecimento, que podem variar sensivelmente de autor para autor. Apesar das diferenças de conceituação, pode-se identificar um entendimento comum: um conjunto de dados não produz necessariamente uma informação, nem um conjunto de informações representa necessariamente um conhecimento”.

Um modo de visualizar um elo comum entre tantos problemas consiste em isolar a inteligência como principal vetor para obtenção da vantagem competitiva, a partir de um modelo concebido que apresenta seis capitais, cuja interação poderá resultar na obtenção de inteligência que possibilite ter desempenho e inovação em termos de produtos e serviços.

O fenômeno desse tipo de modelo, que constitui transação entre capitais, nas quais as experiências são trocadas, e onde conhecimentos e habilidades são adquiridos, deverá ocorrer em qualquer empreendimento para gerar resultados desejados, que levam à inovação, que segundo Joseph Shumpeter (1982), economista que estudou o assunto, descreve o empreendedorismo como a máquina propulsora da economia que possibilita a renovação e o progresso constante, mas principalmente que “sem inovação, não há empreendedores, não há retorno de capital e o capitalismo não se propulsiona”.

Deixe um comentário

Filed under Gestão, MI

Da Fábula do Empreendimento ao Empreendimento Inteligente – Parte III

Continuamos aqui a fábula do empreendimento, que tem como objetivo demonstrar o processo do empreendedor comum para o inteligente. Escrito por Jorge Brognoli, consultor em MI. Veja aqui a continuação dessa história e tire suas próprias conclusões sobre como agir para se tornar um gestor inteligente.

PLANO DE VÔO

O plano de voo advém do uso de uma Metáfora, que é a figura de palavra em que um termo substitui outro, dada a relação de semelhança entre os elementos que designamos como empresa e avião, empreendedor e piloto. Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade da metáfora que criamos, podendo também ser entendida como uma comparação, em que o conectivo comparativo não está expresso, mas subentendido.

Para muita gente, um empreendimento é, ainda hoje, uma aventura. Muitos confessam, com toda sinceridade, que estão em um empreendimento com medo e os que não fazem mostram sinais de medo das turbulências que podem ocorrer e podem, talvez, estar perdendo a oportunidade de suas vidas.

Até nas empresas mais tranquilas há empreendedores com medo e se mantêm em tal nível de tensão que acabam levando ao “stress”, arranjando fontes de preocupação e não conseguindo respirarem aliviados jamais, fechando o tempo por pouco motivo e mantendo toda a empresa num alto nível de tensão. Estes empreendedores, então já empresários, não conseguem ver além de uma densa “névoa”, cujos relâmpagos de uma nuvem tipo cúmulos – nimbus iluminam vez ou outra a rota, sujeito a fortes correntes de ar ascendentes e descendentes.

Um empreendimento, uma organização, uma empresa é como um avião. Tem que ter um plano de voo. Um comandante que faça todas as checagens possíveis (preparação para decolagem) para garantir a viagem dos passageiros (colaboradores). Mesmo quando estamos ainda no aeroporto para embarcar, os pilotos já estão a bordo, entregues a um minucioso trabalho de preparação de voo.

Da mesma forma, o empreendedor, quando senta na sua poltrona, deve ter um sistema de informações gerenciais à sua disposição para checar e preparar a empresa e seus colaboradores, não significando, é lógico, levar trabalho para casa, enquanto os colaboradores estão descansando. A empresa é o avião/aeroporto e o mercado é o céu no qual o mesmo deverá conduzir sua empresa.

Antes de entrar numa zona de turbulência, um comandante toma todas as providências para que a segurança do voo não seja afetada, entre as quais reduzir ou aumentar a potência das turbinas para obter a velocidade ideal de penetração em ar turbulento.

Segundo Pessoa (1991):

“Todos os pilotos têm um reverencial respeito pelos cúmulos – nimbus e dificilmente ousam desafiá-lo penetrando no seu centro, pois embora tenham descoberto os mais geniais e sofisticados equipamentos de vôo e de navegação, o homem é totalmente impotente diante desse simples fenômeno meteorológico que, afinal de contas, não passa de uma porção de vapor de água condensado, mas com correntes de ar e pedras de gelo de tamanho razoável pelas quais aviões pequenos seriam simplesmente destruídos e mesmo os grandes podem pagar um alto preço por sua aventura”.

Assim como algumas pessoas pensam que o melhor dia para voar é quando o céu está limpo e o dia ensolarado, é exatamente ao contrário, pois com dias de chuva fina e intermitente de tempo fechado é que o voo é mais tranquilo, não havendo ascensão das correntes de ar quente.

Nos empreendimentos, um mercado tranquilo, é como um céu claro, parecendo sem desafios a vencer, podendo, no entanto, apresentar maior risco que um mercado com tempo fechado, cheio de dúvidas e incertezas, pois obrigará a compreender a tarefa que se tem à frente, exigindo um esforço de inovação incomum, onde a pressão, necessidade, e até mesmo adversidade traz o medo da perda que poderá se revelar mais poderoso que a esperança de ganhar em tempo de bonança.

“Cair no Vácuo” é a expressão que se costuma utilizar para quedas que as aeronaves experimentam devido à existência de fortes correntes ascendentes e descendentes, quer dizer, “turbulência a céu claro”, logo, um empreendimento também poderia “cair no vácuo” do mercado, mesmo estável, se não souber aproveitar e localizar as correntes mais favoráveis para prolongar sua permanência e ganhar ascensão no mesmo.

Como há aeronaves de diversos tamanhos, também assim são os empreendimentos. Os pilotos de planadores procuram por regiões onde há concentração de urubus planando porque é sinal de corrente térmica, servindo-se dela para prolongar sua permanência no ar ou ganhar altitude. Os empreendedores devem procurar por essas correntes no mercado, devendo desenvolver a capacidade de localizar estas oportunidades, se for o caso, copiar outras (benchmarking), transformando-se pela criatividade e inovação e tornando o seu local aquele aonde todas vão querer estar.

Um avião tem eixos em torno dos quais ele se move que são: o longitudinal, vertical e lateral. Para poder fazer manobras e garantir a estabilização nestes eixos, as aeronaves têm as partes fixas, como as asas e partes móveis como os “ailerons” e “spoilers”. O elemento que move os ailerons é o manche que pode ter a forma de um volante, um guidom de bicicleta e nos mais modernos uma manopla ao alcance da mão esquerda ou alavancas como nos militares.

O que importa é que, seja qual o tipo de avião, haverá um manche que estará ao alcance de um piloto para controlar as forças tração, sustentação, resistência e peso que atuam sobre uma aeronave em voo e garantir a segurança dos passageiros, da tripulação e sua própria. Toda ação é feita com extrema delicadeza, o que foi descrito por Antoine de Saint-Exupéry Apud Pessoa (1991), no livro “Terra de Homens” se referindo a um hidroavião, mas se aplica a todos:

“Quando os motores começam a trabalhar, quando o avião já sulca o mar, seu casco soa como um gongo ao choque das marolas e o piloto sente esse trabalho no tremor de seus rins. Sente que o hidroavião, segundo por segundo, à medida que vai ganhando velocidade, vai se enchendo de poder. Sente preparar-se naquelas quinze toneladas de matéria, a maturidade que permite o vôo. O piloto firma bem as mãos no comando e, pouco a pouco, em suas palmas cerradas, recebe aquele poder como um dom. Os órgãos de metal dos comandos, à medida que lhe entregam esse dom, se fazem mensageiro de sua potência. Quando ela está madura, o piloto separa o avião das águas e o eleva no ar com um gesto mais leve que o colher de uma flor”.

Quando o empreendimento começa a entrar em operação, o empreendedor também sente toda a vibração e, na medida em que vai ganhando corpo, também vai se enchendo de poder dizendo – eu tenho um negócio. Deverá ter as mãos firmes no comando para elevar o empreendimento e poder voar no mercado.

Qualquer empreendimento, basicamente também tem eixos em torno dos quais ele se move e interage como, produção, concorrência, fornecedores e consumidores. O empreendedor, como um piloto, tem o manche nas mãos, e poderá conduzir a empresa suavemente ou com solavancos, dependendo de sua capacidade e o desenvolvimento dela para garantir a continuidade de um vôo orientado para o mercado, garantindo a segurança dos colaboradores, clientes e a sua própria.

Utilizando a analogia do avião, vencer as turbulências significa manter-se no mercado em uma era de incertezas sem precedentes e um caos mercadológico, onde segundo Tom Peters (1989) não há a excelência, apenas aperfeiçoamento e mudanças constantes, valorizando a impermanência, prosperando neste mesmo caos. Diz não haver empresas excelentes, propondo uma mudança no velho ditado “se não está quebrado, então não concerte”, para, “se não está quebrado, então você não olhou direito”, e que se deve concertar de qualquer modo, pois nenhuma empresa (empreendimento) está segura, ou como diz Kao (1997), “um mundo de negócios repletos de liberdades e necessidades criativas não é um nirvana de paz e serenidade”.

Um avião de pequeno porte pode voar em permanente contato com o solo, dispensado sistemas de navegação mais complexos, no entanto, o mesmo não acontece com as grandes aeronaves de voos internacionais que necessitam de uma infinidade de instrumentos de alta tecnologia, através dos quais o piloto pode se orientar e passar a ver a rota. Segundo Brasil et all (1995), “dentro do mesmo raciocínio, podemos observar, ainda, que muitos pilotos experimentados em certo tipo de avião não conseguem, sem treinamentos especiais (hoje realizados em simuladores de vôo), passar para novos tipos. O fator humano entra em jogo”. Afirmando que fato semelhante acontece com as empresas, pois os empreendedores que as dirigem passam a ter necessidade de um mapeamento de sua realidade, que possibilite atingir as metas, à medida que ficam mais complexas.

Tais complexidades no bojo das mudanças são vivenciadas no mundo econômico, o que está por detrás, certamente, do desaparecimento precoce de muitas organizações que se viram sem um mapa, uma rota segura, devido a não estarem adaptadas aos novos tempos, no entanto, há um percentual de sobreviventes, que em face de sua adaptação, passam a aproveitar novas oportunidades de expansão na dimensão dos negócios.

A aceleração do progresso econômico nos setores mais desenvolvidos da humanidade decorre, em grande parte, do advento das tecnologias da informação e comunicação (TIC), segundo Cardoso Jr.(2005), “carreando de inovações tecnológicas e de mudanças nas práticas gerenciais, permeado de incertezas para os tomadores de decisão, tornando propício o aprofundamento dos estudos sobre implementação da Inteligência Competitiva nas organizações empresariais”, o que seria tremendamente facilitado se tal estudo pudesse ser adquirido e implementado nos primeiros passos de um empreendimento, pois se incorporaria naturalmente ao sistema.

Deixe um comentário

Filed under Empreendedorismo, Gestão, MI

Detlev Kahrbek e o Balanced Added Value

Escrevemos o MI reporting como uma verdadeira homenagem ao pai da BAV. Para entendermos um pouco mais sobre o principal guru do MI reporting, chamamos sua atenção para o Sr. Detlev Kahrbek.

Ele é Managing Director na BAV – Tecnologia e Assessoria de Gestão Ltda, formou-se pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em contabilidade

Na década de 70, ainda como Diretor em grande multinacionais, Kahrbek criou uma das principais metodologias brasileiras de simulação e monitoramento de negócios. Muitos conhecem Balance Score Card, sistema implementado na década de 90, metodologia de analise gerencial, mas poucos sabem que o que antecipou essa tecnologia de gestão foi um produto brasileiro o BAV, Balanced Added Value, desenvolvido em Blumenau por Detlev Kahrbek, o qual recebeu elogios dos economistas John Kenneth Galbraith e  Klaus Schwab.

Há pouco tempo o BAV foi convertido para uma versão de software, o

que deixou o criador do sistema com expectativas de que o modo de analise gerencial se tornasse mais conhecido, pois alem de ajudar no planejamento o BAV também ajuda na execução do projeto de gestão.

Para Kahrbek, a inteligência e a rapidez na gestão se tornaram indispensáveis para o mundo globalizado, a tentação de optar por caminhos de maneira isolada, sem o uso de um equipamento confiável para apontar a direção correta, pode resultar em atos desastrosos para uma empresa e o BAV é, em síntese, o instrumento que pode indicar o rumo certo a ser seguido”.

A BAV como metodologia é uma maneira de fazer com que a inteligência da gestão atue no aprimoramento do comportamento do executivo, facilita a análise do impacto das decisões no ambiente organizacional e mostra rumos para o futuro.

A metodologia esta embasada pelo sistema do Painél Estratégico, nele é possível analisar o retrospectivo para simular o prospectivo. Entre o passado e o futuro o empreendedor traça caminhos para implementar suas ações de melhoria.

Para nós Kahrbek foi fantástico ao conceber não só uma metodologia de molde e disciplina, mas também um aplicativo de simulação e navega~çao de dados que trafega do Business inteligence para o manangemento intelligence.

*John Kenneth Galbraith, foi um economista, filósofo e escritor, conhecido por suas posições liberais

*Klaus Schwab, é um alemão economista , mais conhecido como o presidente fundador e executivo do Fórum Econômico Mundial

*Detlev Kahrbek,  Consultor em gestão estratégica desde 1978, criado do BAV, contador e atuário

1 Comentário

Filed under MI

Ser e ter, ou estar ultrapassado

Confira o gráfico, e veja a extensão e ligações entre gestão inteligente e competitiva, de acordo com a cabeça de Janus

Deixe um comentário

Filed under MI

Da Fábula do Empreendimento ao Empreendimento Inteligente – Parte II

Continuamos aqui a fabula do empreendimento, que tem como objetivo visar o processo do empreendedor comum para o inteligente. Escrito por Jorge Brognoli, ,consultor em MI, veja aqui a continuação dessa história e tire suas próprias conclusões sobre como agir para se tornar um gestor inteligente.


a ampulheta da vistra tecnologia transforma seu comportamento

O EMPREENDEDOR – O EMPREENDIMENTO

Quando começou a distinção do papel específico e com que palavras se exprimem a idéia do empreendedor? Se buscarmos um entendimento rápido, vamos ao dicionário e lá esta: empreendedor, adjetivo de ativo; arrojado; aquele que empreende. Por sua vez, empreendimento quer dizer empresa; organização; iniciativa. O mais importante, no entanto, é que nada disto tem sentido sem o primeiro ato que é o de empreender, que significa tentar; iniciar; começar; ter iniciativa. Esta é com certeza uma verdade que se aplica, sobretudo, para reflexão e entendimento sobre o conceito porque o nosso pensamento modela o que vemos. Qual o benefício que temos ao conhecermos estes conceitos? É que nós podemos fazer a distinção entre pensamento, ação e posse.

Embora possamos considerá-los complementares, poderíamos aceitar a convivência deles como opostos, pois com certeza você conhece alguém que ambiciona o sucesso, mas ao mesmo tempo parece trabalhar para o fracasso. Comportamentos contraditórios não são raros e existem em todas as atividades, em toda ação em equipe ou individual. Neste sentido, convidamos você a apreciar a existência dos opostos, pois cria a possibilidade de desenvolver diferentes linhas de pensamento, além do que, os opostos não só coexistem como um pode aprimorar o outro.

Vamos começar assim: Somos, em boa parte o que pensamos, cada um é um eu, sendo, pois, um mundo por si, que é único, intransferível, dinamizado pela busca do crescimento e desenvolvimento para ser e existir, e neste sentido, o movimento empreendedor encerra uma dialética entre o pensar, o agir e o possuir.

O pensar é o exercício cognitivo de captação de um conhecimento, cujo desfecho de raciocínio se manifestará em uma elaboração conceitual de um objetivo. Quem pensa forma idéias na mente, e neste caminhar imagina, considera e descobre novas formas ou maneiras de condução, como dizia o filósofo René Descartes: “Com a palavra pensar, entendo tudo o que sucede em nós de tal modo que o percebemos imediatamente por nós mesmos, portanto, não só entender, querer, imaginar, e sim também sentir é o mesmo que pensar”. Sentir-se empreendedor é o princípio básico do pensar em empreender, pois somente assim poderá chegar ao âmago da coisa através da intelectualização nítida e consciente, compreendendo o que vê, analisando e interpretando o que sente.

Há o empreendedor pelo esforço consciente voluntário do intelecto treinado pelo conhecimento científico, cujo processo de obtenção sistematizado por diversas disciplinas de várias áreas do conhecimento, permitira um melhor planejamento e o funcionamento automático do sentimento “natural” em suas respectivas relações com o mundo dos negócios onde está pensando em se inserir. Da afinidade natural com o processo de planejamento estratégico de uma oportunidade detectada, ele mantém um relacionamento positivo com as leis que sustentam toda expressão do objetivo a ser empreendido.

Mas há também aquele que se aplica diligentemente ao processo de pensar um empreendimento sem a compreensão das forças ocultas na natureza administrativa e as leis do mercado, com o objetivo de empreender algo que sirva para ele mesmo e a seus dependentes. Isto lhe impõe um risco maior, porém, estes empreendedores acrescentam a esses esforços um dom natural de compreensão dos negócios, um raro grau de dedicação, procurando aguçar sua percepção dos fatos naturais e decorrentes do seu dia-a-dia. Podendo ser colocado como um empreendedor natural, é aquele que mantém relações negativas com o mundo das teorias dos negócios e se submete à influência proveniente de coisas e pessoas, bem como uma inteligência desencarnada pelo próprio empreendimento, pois entrou no processo como saída para um problema de atendimento as necessidades humanas suas e dos seus dependentes.

Estes constituintes reais do mundo do empreendedorismo são, portanto, pensamento e o movimento, através do qual pretendem sair do vazio, que consideramos como um sentimento de privação de um bem exterior que desejam possuir com certa intensidade, procurando conceber sem inicialmente poder compreender.

Este sentimento de privação se pode pressupor como causa da alteração do estado de movimento do seu pensamento, tendendo a continuar esse movimento em linha a uma meta, sonho ou idéia, podendo mudar de direção ou imprimindo maior movimento.

No ato de pensar o sujeito cria o que denominamos de “fábula do empreendimento”, pois ele sai do seu mundo para adentrar a um outro inteiramente novo “imaginário”. O fato de se transpor para uma situação de possuir algo, “trabalhando por conta”, cria vastos turbilhões de imagens de realizações e situações em que gostaria de estar num futuro não muito distante. É o sonho de realizar, e mais, poder consumir até o topo da pirâmide das necessidades humanas, onde não há escolhas em função de escassez.

Não é possível deixar de admirar a amplitude deste imaginário, que engendra pensamentos inovadores e fecundos e o quanto são fiéis aos seus desígnios, sendo capazes de agir sobre, tornando-se “senhores e possuidores” de um empreendimento, não importando se a efetivação dessa realização é raramente tão feliz. O pensamento de buscar não um caminho – mas um ao lado de tantos outros – porém o caminho certo, aquele que vai se impor como o único legítimo capaz de escapar das incertezas, para conduzir a uma descoberta que leva a meta ambicionada, ou seja, o despontar de uma primeira certeza.

Chegamos, portanto, ao cogito de Descartes: “Penso, logo existo” (Cogito, ergo sum), realizando-se o salto sobre o abismo que separa a subjetividade da objetividade, sucedendo-se uma visão clara da realidade, ou seja, tudo que for afirmado deverá ser firmado com a evidência plena do tipo “penso como empreendedor, existo como empreendedor” dando-se o desdobramento natural que leva a ação empreendedora, mas que, efetivamente partiu da faculdade de sentir, isto é, de receber e conceber as idéias sobre um empreendimento, mas que será totalmente inútil se não houver uma faculdade ativa, capaz de formar e produzir essas idéias.

O agir e ter são duas “faces da mesma moeda”. Agir é a dedicação empenhada de quem se põe na arte de empreender, ou seja, construir. Assim, o ato de empreender precisa de cultura, de conhecimento, de pensamento e de qualidade crítica, cujo aprendizado não é simples e tão automático, não podendo ser aprendido por osmose, ou seja, é necessário muito esforço e dedicação para ter, e então, possuir um emprendimento.

Continua na próxima edição.

Texto escrito pelo Consultor Jorge Brognoli

http://br.linkedin.com/pub/jorge-henrique-brognoli/b/513/190

Deixe um comentário

Filed under Empreendedorismo, Gestão, MI

Da Fábula do Empreendimento ao Empreendimento Inteligente – Parte I

Prezados leitores, estamos iniciando a história da Fabula do Empreendimento, escrita por Jorge Brognoli ,Consultor em MI, que tem como objetivo textualizar a passagem de um empreendedor que usa métodos tradicionais para o método de MI, apoiado pelo BAV.

Veja os aspectos desse empreendedorismo, e tente adquirir sua própria inteligência de gestão, com sua natureza e formas de contexto diferenciadas:

No universo dos empreendimentos, a imensa maioria é constituída de empresas relativamente pequenas, com operações simples, até mesmo simplistas pelos padrões do que podemos chama de gerência, e menos ainda num sistema gerencial, padecendo dos mesmos problemas o proprietário-gerente comete um erro, corrige e promete nunca mais repeti-lo, onde a experiência é o melhor meste. Tanto as pessoas quanto os empreendimentos sempre enfrentam uma crise de desempenho. O desempenho declinante das pessoas e seus empreendimentos podem ser constatados no grande número de nascimento e mortes prematuras de negócios que poderiam ser a realização de sonho ou meta pessoal.

Neste trabalho que hora publicamos com exclusividade aqui no MI-reporting, procuramos primeiramente demonstrar aspectos do empreendedorismo para então apresentar a inteligência de gestão, sua natureza e formas repensadas no contexto do empreendedorismo.

 

Introdução

Muito se tem discutido sobre como evitar este grande número de perdas pelo caminho, pois se os empreendedores e empreendimentos vingassem, haveria um ganho econômico e social tremendo, pois embora a participação das micro e pequenas empresas na formação do valor-adicionado da economia das muitas localidades do Brasil e no resto do mundo tenham um baixo percentual, são tremendamente representativas na quantidade e, portanto, importantíssimas na geração de emprego.

A sustentabilidade em longo prazo não tem preocupado os empreendedores, pelo menos aqueles que buscam lucros rápidos em transações de compra e venda. Outros estão interessados apenas em gerar fluxo de caixa suficiente para manter certo estilo de vida. Mas a sustentabilidade em longo prazo importa enormemente, pois cremos que na sua imensa maioria, os empreendedores desejam construir um negócio de uma dimensão que possa se renovar constantemente.

Para a construção de um negócio sustentável será necessário um conjunto de habilidades, e dentre estas, a Inteligência de Gestão, que deveria estar no seu modus operandi. Tal se torna necessário dado que em nosso país, embora tenhamos um grande número de empreendedores com destaque ao nível mundial, a economia brasileira perde com o alto índice de mortalidade de empresas, conforme dados do SEBRAE: Tabela 1 Taxa de Mortalidade por Região e Brasil

 

A no de

Constituição

Regiões

Brasil

Sudeste

Sul

Nordeste

Norte

Centro Oeste

2000

48,9

52,9

46,7

47,5

49,4

49,4

2001

56,7

60,1

53,4

51,6

54,6

56,4

2002

61,1

58,9

62,7

53,4

53,9

59,9

Fonte: Pesquisa “Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de

empresas no Brasil” – Sebrae

“O Brasil é um dos cinco países mais empreendedores do mundo – e não é um país pequeno, representamos um potencial muito grande de gestores em busca de conhecimento. As pessoas têm se inscrito em cursos de empreendedorismo em instituições de primeira linha. É um mercado interessante” afirma o professor de Planejamento de Negócios da PUC Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Cláudio Nasajon, 2006).

Como e porque as pessoas empreendem? Esse questionamento nos leva ao aprofundamento do que é de fato empreender e as formas ou modelos para tal. O tema empreender tem tomado um significado novo na sociedade, a qual está em turbulência e mudanças, criando riscos e oportunidades, sendo cada vez mais importante interpretar esse mundo que emerge.

Neste contexto, conforme Kahrbek e Kiesel (Apud LENZI & KIESEL et al, 2009), a postura tem de ser prospectiva, “onde os gestores tem que ser hábeis, ágeis e talentosos”, demandando um profissional não só para os controles, “mas para muito mais: para a gestão inteligente, com conhecimento, inteligência e empreendedorismo”.

 

Continua na próxima edição.

 

Texto escrito pelo Consultor Jorge Brognoli

http://br.linkedin.com/pub/jorge-henrique-brognoli/b/513/190

1 Comentário

Filed under Empreendedorismo, MI